Estava preocupado nos últimos dias com coisas mais elevadas, com a segurança da minha família durante a passagem do furacão Irma, com a destruição de propriedades, com a vida dos meus vizinhos. A mobilização em torno da proteção das pessoas que estariam na rota do monstro foi espetacular, e expõe o que há de melhor na natureza humana.
Mas não pensem que deixei de lado as notícias sobre o Brasil. Eu vi a foto de Enganot com o advogado de Joesley, apenas mais uma evidência de que o procurador-geral do PT não é confiável. Eu vi também, claro, toda a polêmica em torno de uma “exposição de arte” bancada pelo Santander, com direito a pedofilia e zoofilia para crianças. Sim, crianças!
A função básica de toda sociedade deve ser proteger suas crianças. Quando vemos o furacão ameaçando a vida de milhares de pessoas, é esse espírito que se destaca mais: as crianças são a prioridade, e devemos fazer de tudo para preservá-las. Mesmo que os adultos tenham que ir para o sacrifício. É assim numa guerra também, ou num naufrágio, como foi no Titanic.
Mas eis que, em tempos de relativa paz e tranquilidade, certos adultos, em nome da “liberdade de expressão” ou da “arte”, fazem o possível para desvirtuar nossas crianças, para destruir suas mentes, incutir-lhes porcaria no lugar de valores. Esse é o ponto central dessa questão, que a imprensa tem ignorado, desviando o foco para a “censura moralista” promovida pelo MBL. O que a esquerda chama de cultura é simplesmente chocante!
E vários “liberais” saíram da toca em apoio a essa campanha esquerdista, que já chama de nazismo o simples ato de se mobilizar para condenar a pedofilia e a zoofilia, ainda por cima com recursos da Lei Rounaet. É um espanto! Como tem “liberal” que gosta de bancar o idiota útil de socialista, meu Deus!
Liberdade de expressão? É esse o argumento? João Luiz Mauad responde: “A liberdade de expressão envolve também a liberdade de crítica, de protesto e até de boicote. Desde que realizados de forma pacífica, sem violência e vandalismo, não há porque criticar a postura do MBL. Mais, não há nada antiliberal nessa postura crítica. É parte do jogo, afinal, quem diz o que quer, arrisca ouvir o que não quer. E aqui nem entro no mérito da questão do uso de dinheiro público, via Lei Rouanet”.
É sério que tem gente justificando a “arte” pedófila para crianças como “liberdade de expressão”? Então explica: por que não posso sequer postar uma das imagens, senão serei punido pelo Facebook por obscenidade? E, de fato, um amigo publicou uma das imagens da exposição e teve a imagem retirada, com o risco de ser punido pelo “progressista” Facebook. A doce hipocrisia da esquerda!
Outra coisa que os “liberais” não se tocam, ou ignoram para ficar bem com os coleguinhas “progressistas”: a reação da imprensa foi tosca! Chamaram de censura o que foi um boicote voluntário, e acusaram o MBL de ser… nazista! Nazismo agora é mobilizar pessoas voluntariamente contra a pedofilia? Sim, já chegamos nesse ponto, pelo visto. As palavras perderam totalmente seu sentido.
A estratégia esquerdista funciona bem. E os “liberais” caem nela como idiotas úteis. Escrevem textos defendendo a “liberdade de expressão” dos pedófilos, mas não emitem uma só palavra sobre o ataque coordenado contra o MBL, agora “nazista”. É de lascar! Com “liberais” assim, não precisamos de inimigos na esquerda….
Os “liberais” estão mais preocupados com a campanha voluntária contra a exposição, liderada pelo MBL, do que com o uso de recursos públicos para essa porcaria ou com a campanha coordenada para colar a imagem de nazismo no MBL, que simplesmente atacou algo abjeto e indecente. Incrível a escolha das prioridades em nome da liberdade!
Eis o ponto: a esquerda pode fazer campanha diária contra os valores tradicionais, a família, o cristianismo. Tudo em nome da “liberdade de expressão”. Mas se há uma reação, se as redes sociais “empoderam” a maioria silenciosa cansada dessas campanhas podres na mídia, aí os “liberais” saem da toca e defendem… a esquerda!
Ora, quer fazer “arte” com Jesus gay levando chumbo grosso? Aguenta a resposta! Quer fazer “exposição de arte” com pedofilia e zoofilia, usando dinheiro público? Aguenta a campanha de reação para encerramento de contas no banco. Chama-se LIBERDADE! Os liberais deveriam ser os primeiros a entender a importância disso.
A esquerda vive promovendo boicotes contra a direita, contra conservadores, contra humoristas liberais, contra as igrejas. E agora não quer ser alvo da mesma tática? Repare que ninguém está defendendo o uso de coerção estatal para proibir a exposição, ou pregando atos de vandalismo para destruir as “obras de arte” ou impedir a entrada de quem quiser. Houve simplesmente uma campanha contra o troço, o que é legítimo e… liberal.
Por fim, não sou adepto de teorias da conspiração, mas olha lá quem tem investimento pesado no Santander: George Soros! O homem está em todas, não é mesmo? Financia até o Mídia Ninja no Brasil. Seus tentáculos “progressistas” são gigantescos. Esse tipo de “coincidência” alimenta as mentes mais paranóicas. E como ridicularizar essas pessoas se as impressões digitais dos principais líderes globalistas aparecem em todas as cenas do crime?
Vivemos num mundo diferente, em que as redes sociais deram voz a muita gente antes sem qualquer representação na mídia. Eis o que a esquerda não está tolerando bem. Quer fazer novela com transgênero descolado, banalizando um transtorno mental? Pode fazer. Quer fazer uma “exposição de arte” com pedofilia e zoofilia? Vai nessa! Mas depois não reclama se as pessoas, voluntariamente, resolveram boicotar seus produtos, suas marcas. Não adianta chamar de “nazismo”, pois não cola mais.
É do jogo! Se um banco fizesse campanha em defesa do comunismo, eu teria todo direito de espalhar isso entre meus amigos e leitores liberais, sugerindo o boicote. O mesmo vale aqui. Ninguém é obrigado a manter uma conta bancária numa instituição que promove esse tipo de baixaria em nome da arte. Todo o pesado investimento em marketing do banco foi por água abaixo com um grave erro. Que aprenda a lição!
É o que dá escutar os “progressistas” que vivem na bolha, que não têm mais contato com o mundo real, e acham que o povo tem que aceitar tudo aquilo que enfiam de cima para baixo em sua goela – ou cabeça. O mundo mudou, meus caros. Não perceberam nem com a vitória de Trump? Acordem!
Rodrigo Constantino