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Vejo na capa do GLOBO de hoje a imagem de uma mulher com os seios de fora, apesar de ter muita purpurina à guisa de blusa, com uma mensagem embaixo enaltecendo as “ruas libertárias” e o “empoderamento” da mulher:

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Fiquei eu cá a pensar: gente, mostrar os peitos no Carnaval ainda é tido como ato de rebeldia feminista? E isso ainda significa lutar pelo “empoderamento” da mulher? Sério? Em que século estamos?

Sou do tempo em que mulher “empoderada” era uma Margaret Thatcher no poder, na década de 1980 (e lá se vão 35 anos!). Sou do tempo em que “espírito libertário” era combater o excesso de intervenção estatal, não sair pelado por aí. Sou do tempo em que mulher “empoderada” era quando a moça tinha o direito de comprar uma arma para se defender, equilibrando sua força natural inferior àquela dos homens.

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Devo estar mesmo ultrapassado. Hoje descubro que feminismo é esfregar peitos na cara de padres velhinhos, mas nada dizer quando uma mulher é agredida por um homem na marcha das mulheres, pois o homem era de esquerda e a mulher, defensora de Trump. Vejo que feminismo, hoje, é manter o silêncio quando uma campeã de xadrez iraniana é expulsa do time nacional só por se recusar a colocar um véu tampando a cabeça. Tomo conhecimento de que feminismo, atualmente, significa não sair em defesa de Joice Hasselmann quando ela é duramente ofendida por outro jornalista com discurso misógino, só porque Joice é de direita e não banca a vítima.

Nossa, vamos lutar pelo “empoderamento” feminino! Como? Colocando os peitos de fora! Qual o próximo passo? Queimar sutiãs? Ai, que preguiça!

E, como sou mesmo de outro tempo, resgatei um comercial antigo da Garoto em que o verdadeiro empoderamento da mulher é celebrado: seu poder de sedução que faz os homens, desde garotos, ficarem de queixo caído, uns babões e bobões dispostos a tudo por elas. É a reverência ao feminino! A Guerra de Tróia não teve como fator de largada a disputa pela belíssima Helena?Acho melhor quando homens vão para a guerra por mulheres do que quando colocam saias para “protestar” contra os estupros que elas sofrem. Eis aí a propaganda, que já teve 50 mil visualizações no meu canal:

Alguém imagina uma propaganda dessas hoje? Basta isso para entender como a geração mimimi avançou, como o feminismo é uma praga, e como a “revolução das vítimas” é poderosa. Alguns comentários de leitores meus mostram como a nostalgia bate forte, pois deixamos tempos melhores para trás nesse sentido:

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A censura do “Politicamente correto” está tirando a criatividade das propagandas. Hoje em dia elas têm que se enquadrar na agenda ideológica deles. Hoje em dia isso seria incitação ao estupro, objetificação da mulher, mimimimi das feminazis… (Penn Taro)

Em breve a marca do chocolate será Garotx. Pra não oprimir ninguém né.. (Raul Costa)

Como diria Pondé, as mulheres sentirão falta de homens que as tenham por objeto. (Rômulo Cavalcante)

E imaginar quanto tempo faz! Quanta hipocrisia hoje, a putaria anda bem maior e temos que ser todos hipocritas, sob o olhar nada imparcial do ministério público!! (João de Queiroz)

Hoje em dia querem proibir até diferenciar meninos de meninas e tratar como gênero neutro. (Vinícius Oliveira)

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Menino adolescente sendo menino adolescente. So isso. E a mulher como a realização de um sonho de guri. Valorisadissima! (Paulo Toledo)

Saudade do tempo em que o mundo não era politicamente correto. Que saudade imensa. (Daniel Spalato)

Esse comercial mostra a essência do que é ser um garoto e como um homem se encanta com uma mulher. É lamentável que isso seja tachado de preconceituoso e machista. Hoje em dia os homens sentem-se culpados de serem homens e desejarem uma mulher bonita. Isso pode ofendê-las. (Marcelo Pio da Costa)

Ah, mas isso era na época em que meninos eram meninos e meninas eram meninas e, justamente por isso, cresciam saudáveis, resolvidos e decentes, sem taras ou perversões. Exceções? Havia, é claro mas, não passavam disso, exceções. A coisa ficou estranha, quando algum “esperto”, resolveu que a exceção, devia ser a regra! (Renata Daniel)

Uma homenagem à beleza da mulher e à masculinidade. Mas hoje isso é ofensivo às ressentidas e aos degenerados sexuais e mentais (salvo se fosse uma “criança trans”, a nova modalidade de pedofilia). (Cristiano Sepher)

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Essa propaganda da Garoto não mostra a mulher como um objeto, mas como algo lindo, bom, desejado, sensual e a ser descoberto. Bem diferente das propagandas de baixo nível de hoje, como a das cervejas. O mundo hoje está tão aviltado, que é capaz de falarem mal da propaganda da Garoto e nem ligarem para os de cervejas…esse é o novo mundo? Deus me livre! (Luciano da Silva)

Uma homenagem à beleza feminina, um ode às mulheres. Até no comercial há o que sempre existiu: somos tolos perto delas; e o limite sempre esteve em posse das nossas musas. Belo comercial. (Wilson Júnior)

E muitos outros leitores, com dezenas de comentários, mostram que entendem perfeitamente o que perdemos, o que deixamos para trás. Hoje, as feministas ou querem mulheres com pernas cabeludas, ou vulgaridade sem nenhuma sensualidade. Os homens precisam ser afeminados, caso contrário são “machistas opressores”. A masculinidade está em baixa nos homens, em alta nas mulheres. E a vulgaridade é celebrada (basta ver “Amor & Sexo”, com Fernanda Lima).

Não sou daqueles saudosistas que idealizam o passado e rejeitam tudo do presente. Mas convenhamos: não dá para negar que, nesse aspecto, as coisas pioraram bastante. A “marcha das minorias oprimidas” fez um mal danado ao mundo. A “revolução das vítimas” é um saco. O politicamente correto já deu. A “ideologia de gênero” é coisa de doente mental. O feminismo é uma praga, e o movimento gay é intolerante e hedonista, além de vulgar.

Ainda há tempo de reagir? Tomara que sim! Caso contrário, nem quero ver aonde essa “evolução” vai parar…

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Rodrigo Constantino