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Por Roberto Rachewsky, publicado pelo Instituto Liberal

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“JBS foi um dos negócios mais bem bolados e bem-sucedidos”.

É o que disse o economista e presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro para justificar a participação da instituição estatal, que sequer deveria existir, no capital da companhia dos açougueiros chiques que frequentam a corte de Brasília.

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Teoria econômica sem moral dá nisso!

Economistas que adotam o viés coletivista estatista não se importam se o dinheiro utilizado pelo BNDES lhes chegou às mãos de forma coercitiva. Tampouco se preocupam se estão sendo impostos (termo adequado) custos de oportunidade à sociedade que, se fosse livre para escolher, talvez não quisesse arcar.

Não é ético nem moral sacrificar alguém para se obter um ganho. Também não é ético sacrificar a si próprio para propiciar um ganho a alguém.

Não vejo muita diferença entre a atuação do governo com seus bancos de fomento e outra espécie de fomentador que age para estimular a economia. Imaginem a cena…

Investi R$ 1000,00 numa arma.
Roubei R$ 2000,00 do dono da lanchonete.
Obtive uma lucratividade de 50% considerando o EBIT e uma rentabilidade de 100%.
Movimentei a economia que estava parada.
Com R$ 1000,00 repus o capital investido, apliquei o que sobrou para elevar a demanda de bens e aumentar a oferta de empregos. O dono da lanchonete vai acionar o seguro que usará o dinheiro (que está aplicado) na fábrica de armas que recebeu em primeiro lugar quando o cara que teve a arma roubada a havia comprado. O segredo da economia é giro. Com o giro o mercado vence. Vocês estão se perguntando sobre o prejuízo do dono da lanchonete? Não querem livre mercado? Ele investiu abrindo a lanchonete, arriscou colocar seus produtos à venda quando o mercado estava em baixa para ele e em alta para mim. Ele dançou e eu me dei bem.

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Teoria econômica sem moral é isso! Todo negócio que der lucro, mesmo com o uso da força, é bem bolado.

Economia cuja ação humana não possui ética, não é economia, é um ato de violência. Irracional, portanto.