Por Thiago Kistenmacher, publicado pelo Instituto Liberal
A julgar pelo título, todos já sabem a que me refiro. Os bárbaros intramuros estão em polvorosa. A Câmara dos Deputados aprovou o projeto de Impeachment. Isto, claro, é inconcebível, afinal de contas, como ousam questionar a “soberania popular”? Como ousam ser tão “antidemocráticos” contra aqueles que, em prol da “democracia”, convocam exércitos particulares financiados com verba pública e ameaçam “fazer o diabo”?
A despeito da sordidez protagonizada no congresso por alguém que se autodenomina representante deste ou daquele, quero chamar a atenção do leitor para dizer que a atitude do deputado só não é mais suja do que suas ideias, além disso, acentuar que tal desrespeito é só a síntese do que já ocorre há treze anos.
Já tinham cuspido no Brasil quando o PT chegou à presidência da República com o quadrilheiro que hoje é investigado por diversos crimes. Cuspiram na democracia quando elegeram, para suceder o mafioso-mor, uma mulher que, com orgulho, ostenta seu currículo repleto de atrocidades, como participação em sequestros e assaltos. Cuspiram nos milhões de brasileiros que saíram às ruas no dia 13 de março deste ano quando nomearam o ex-presidente Lula para a Casa Civil. Sim, cuspiram em todos os brasileiros que se manifestaram quando, num legítimo golpe, nomearam um caudilho investigado pela Polícia Federal para conceder-lhe foro privilegiado. Cuspiram no Brasil quando votaram “não” ao Impeachment em homenagem a Lamarca e Marighella, dois assassinos. (Clique aqui para ver o que Marighella pregava em seu Manual do Guerrilheiro Urbano )
A resposta virá, mas não de modo tão vil. O resultado de termos uma esquerda comandando o leme do país levou a uma inevitável colisão com os brasileiros. O navio vermelho, sempre abastecido pela corrupção e acostumado a navegar pelos mares da impunidade, está chegando ao seu destino, que é o fundo do mar.
Cada bandeira do PT hasteada é um cuspe na bandeira do Brasil pisoteada. Cada barricada do MST é um cuspe no trabalhador que não precisa de bando armado para produzir. Cada doutrinador em sala de aula é um cuspe na liberdade intelectual dos estudantes. Cada empregado demitido por excesso de tributação, inevitável fruto de um Estado gigante, é um cuspe na livre iniciativa de quem sustenta este país. Se quiséssemos apontar todas as vezes que a esquerda cuspiu no Brasil, faltaria saliva. Por fim, o cuspe de Jean Wyllys é um cuspe em todos os homossexuais educados que ele, equivocadamente, julga representar.
Percebemos que para cada 130 vermelhos, existem 367 patriotas. Sempre que o placar é desfavorável ao PT, é favorável ao Brasil. Sempre que o PT perde, o Brasil ganha. Sempre que o PT entra em crise, o Brasil sai dela. Dito de outra forma, quando o PT lucra, o Brasil tem prejuízo. Sempre que o PT vence, o Brasil perde. Sempre que o PT rouba, o Brasil é a vítima. Sempre que o PT levanta, o Brasil cai. Mas, como afirmei acima, a resposta virá, ou melhor, já está vindo.
Bárbaros são bárbaros, e lenço vermelho algum sobre os ombros fará deles bárbaros chiques. Mas não sou ninguém para falar, já que provavelmente eu também não compreenda nada e seja só mais um entre os milhões de “analfabetos políticos” desse país.
Quando lá no horizonte a liberdade surgir, estenderemos pela última vez aquele tapete vermelho e desbotado sobre o qual ela há de marchar firmemente.
*Thiago Kistenmacher Vieira é graduando em História pela Universidade Regional de Blumenau e Integrante do Movimento Brasil Livre Blumenau.