Uma agência reguladora com governança moderna e recursos financeiros e humanos qualificados cumpre melhor sua função de equilibrar os interesses de consumidores e concessionários e garantir a estabilidade do setor. Reconhecer as necessidades dos distintos segmentos setoriais e áreas de concessão e considerar as novas tecnologias que têm transformado o setor de energia mundo afora são fundamentais para a agilidade na regulação, beneficiando consumidores e dando segurança aos investidores.
Em suma, eis o que o Brasil precisa: de mais privatização, acabar com todas as estatais, já que o estado não deve ser empresário, e focar num modelo de regulação simples, confiável, com regras claras e estáveis, permitindo um ambiente mais amigável aos investidores da iniciativa privada. Para tanto, é preciso enfrentar os grupos organizados de interesses e a mentalidade ultrapassada do brasileiro, que ainda enxerga a privatização com desconfiança e preconceito ideológico.
Rodrigo Constantino