O presidente americano Donald Trump não foi convencido por aqueles que tentavam salvar o acordo de pai para filho costurado por Obama com a teocracia iraniana, e decidiu retirar os Estados Unidos do pacote. A choradeira da imprensa, quase toda de esquerda e fã do “pacifista” Obama, será inevitável, mas Trump agiu com coragem e focando no longo prazo, como devem fazer os estadistas.
Afinal, o acordo não havia impedido o avanço iraniano rumo ao projeto nuclear, conforme acusações israelenses mostraram. Trump, décadas atrás, alertava para a postura negligente em relação ao regime da Coreia do Norte, um alerta que se mostrou profético. O ditador se armou nuclearmente, e ficou mais difícil lidar com ele.
Não obstante, Trump subiu o tom, pressionou a China, ameaçou com mais sanções e até ação militar, e com isso conseguiu colocar o ditador diante do presidente da Coreia do Sul, num acordo histórico. Trump compreende aquilo que a esquerda obamista, no jardim de infância dos sonhos românticos, não entende: que a geopolítica precisa contar com a tática do “good cop/bad cop”, com a estratégia do “stick & carrots”, ou seja, diálogo sustentado por ameaça militar crível.
Com o Irã, Trump seguiu a mesma lógica, antes que fosse tarde demais. O presidente americano chamou o acordo de desastroso e de embaraço para os americanos, afirmando que ele não impediu o Irã de continuar seu programa nuclear.
“O regime iraniano patrocina o terrorismo e exporta mísseis para grupos como Hamas, Hezbollah e al-Qaeda”, disse Trump ao justificar a sua decisão. “Deixei claro que o acordo deveria ser renegociado ou os EUA não permaneceriam. Está claro para mim que não temos como evitar uma bomba nuclear iraniana com este acordo”, acrescentou.
Leandro Ruschel comentou sobre a decisão com tom de aprovação: “Trump acaba de anunciar que os EUA estão se retirando do acordo nuclear iraniano e que aplicarão sanções ao ‘maior promotor de terrorismo do planeta’ e a qualquer país ou empresa que ajudá-lo a desenvolver armas nucleares”.
Alexandre Borges foi ainda mais enfático: “O fim do colaboracismo americano arquitetado pelo Partido Democrata com o Irã foi anunciado hoje, 8 de maio, Dia da Vitória. Mais simbólico, impossível. Trump impedindo o erro brutal de Clinton em 94 com a Coréia do Norte se repetir com o Irã. O mundo vai dormir mais seguro esta noite, apesar da extrema-imprensa”.
Já Victor Grinbaum desabafou sobre o viés da grande imprensa, sempre contra Trump e Israel, e dando um jeito de enaltecer Obama e palestinos:
Ontem liguei a TV na GloboNews para tentar puxar o sono. Eu sempre me arrependo quando faço isso, mas sei lá que força estranha é essa que me faz repetir inúmeras vezes tal comportamento de risco.
Ia terminando a “Edição da Meia-Noite”, e o assunto era… Donald Trump.
O que seria da mídia mainstrean sem Donald Trump?
“Donald Trump anunciou a retirada dos Estado Unidos do acordo nuclear com o Irã. Trump vai destruir uma costura política que envolveu outros países e que o ex-presidente Barack Obama levou meses para construir”.
Nenhuma palavra sobre todas as provas que o Mossad recolheu de dentro das usinas iranianas de que o país nunca obedeceu aos termos do acordo.
Trump “destruiu” o que Obama “construiu”.
Cinco minutos depois acaba a “Edição da Meia-Noite” com uma sequência de imagens do dia: erupção vulcânica no Havaí, umas amenidades daqui e dali… e um cara que chora copiosamente numa quina de parede.
Na legenda: “Jovem chora a morte de seu irmão assassinado por israelenses na Faixa de Gaza”.
Nenhuma palavra sobre a série de ataques terroristas que o Hamas vem promovendo há semanas na fronteira de Gaza com Israel, que incluem bombas incendiárias contra bosques e plantações próximas e tentativas de invasão do território de Israel por homens armados.
Perdi o pouco sono que tinha.
De fato, é difícil não perder o sono com essa mídia torcedora de esquerda. Mas ao menos podemos dormir mais tranquilos, pois no comando da América, xerife do mundo civilizado, há um presidente que não liga a mínima para essa imprensa, e toma as decisões difíceis que precisam ser tomadas, se quisermos um futuro melhor e mais seguro.
Rodrigo Constantino