Por Roberto Rachewsky, publicado pelo Instituto Liberal
Em Cuba não existe Escola Sem Partido. A doutrinação não apenas é permitida, como é obrigatória.
Isso significa que as crianças, os jovens e os adultos são todos eles a favor do comunismo e do regime? Óbvio que não. Há algo muito mais forte, muito mais implacável que a doutrinação incessante promovida nas escolas: a realidade objetiva da qual ninguém consegue se evadir e escapar.
A partir dos 10 ou 12 anos, as crianças cubanas começam a se dar conta de que aquilo que ensinam nas escolas não é corroborado pelo que elas vivem no dia-a-dia.
Seus pais, quando questionados, explicam que uma coisa é o que o governo manda as professoras ensinar e outra coisa é a realidade.
A doutrinação não funciona, mesmo onde ela é total. O problema maior da doutrinação é a perda de tempo das crianças apreendendo o que não vai contribuir em nada com suas vidas.
Elas deveriam aprender a lidar com a realidade, a única coisa que consegue superar a doutrinação e subjugar o indivíduo que não tem educação. Aprender a conhecer a realidade para saber lidar com ela é fundamental para uma sociedade prosperar.
É por isso que a doutrinação em Cuba, ou em qualquer lugar do mundo, é nefasta: ela tira o foco das pessoas do essencial processo de conhecer o mundo como ele é para exercermos o direito à liberdade e criarmos os valores que nos farão viver mais e melhor.
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