Enquanto os “intelectuais”, os democratas e a mídia repetiam que a redução de impostos do governo Trump não ajudaria o trabalhador, várias empresas anunciavam mais investimentos no país após o Congresso aprovar a medida proposta pelo governo.
A gigante de telecomunicações foi a primeira delas, afirmando que seus funcionários receberiam um bônus especial como resultado da redução de impostos. “Uma vez que a reforma seja assinada e vire lei, a AT&T planeja investir $1 bilhão adicional nos Estados Unidos em 2018 e pagar um bônus especial de $1 mil a mais de 200 mil funcionários – todos sindicalizados, fora das áreas de gestão e gerentes da linha de frente”, diz o comunicado da empresa.
Instituições financeiras como o Fifth Third Bancorp e o Wells Fargo também seguiram a tendência. O primeiro comunicou que daria um bônus especial também de $1 mil aos seus 13.500 empregados, e aumentaria o salário para $15 a hora, enquanto o segundo divulgou que, além do aumento do salário, doaria $400 milhões para causas filantrópicas.
A Comcast anunciou que vai pagar bônus especiais e investir mais também, enquanto a Boeing disse que pretende doar $300 milhões para caridade. O presidente Trump aproveitou para espetar os democratas e a imprensa:
E claro que esses são apenas alguns exemplos de grandes empresas, mas como Ana Paula Henkel, do vôlei, reconheceu, a medida favorece os pequenos empreendedores também:
Guilherme Fiuza, comentando em cima do post de Ana Paula, ironizou: “Mas vai desempregar dois bravos burocratas pagos pelo contribuinte para espalhar a lenda do venerável Obama. Muito triste”. Brincadeiras à parte, cabe perguntar: quem realmente é contra menos impostos? Ora, só quem é consumidor de impostos, não pagador! Ou então quem idolatra o estado como abstração, e acha que concentrar mais recursos nele é sempre desejável. Em suma, os “estado-afetivos”.
O único argumento razoável contra a medida não tem absolutamente nada a ver com o que repete a mídia e os democratas, obcecados com a “desigualdade” em vez de se preocupar com os mais pobres, lembrando que economia não é um jogo de soma zero, um bolo fixo que precisa apenas ser melhor distribuído. Esse argumento aceitável foca no déficit público.
Reduzir impostos sem reduzir gastos não pode ser perigoso, transferir para o futuro a necessidade de aumento de impostos? Pode sim. Mas há uma resposta realista aqui: o governo sempre encontra destino para suas receitas. Ou seja, é ilusão achar que, com sobras de caixa, ele vai depois diminuir a carga de impostos.
Mais realista, pragmático e eficiente é cortar suas receitas para que ele tenha que cortar despesas. Pense no governo como uma família gastadora, perdulária, irresponsável. Se entrar uma graninha extra, ele não vai guardar para os dias de chuva, mas torrar em consumo desnecessário, bancar uma festa de arromba, trocar o frango pelo filé mignon ou mesmo caviar.
Logo, é fundamental lutar para que o governo tenha sempre menos receita, para que ele seja obrigado a adequar suas despesas. E assim sobra mais recursos nas mãos dos indivíduos, como deve ser. Afinal, imposto corporativo é uma miragem: empresas não “pagam” impostos de verdade, elas transferem. Quem paga ou é o consumidor por meio de preços maiores, ou o trabalhador por meio de salários menores, ou os acionistas por meio de dividendos menores.
Quem tem tara pelo estado ficou chateado com a redução de impostos. Quem tem obsessão contra Trump, aquele que não tem apoio de quase ninguém mas vive vencendo no Congresso, nada de bom que ele fizer será reconhecido, e um simples “bom dia” será recebido com truculência: “bom dia por quê?” Já quem quer ver a América grande novamente, gerando riqueza e empregos, produzindo, só tem a celebrar quando o estado reduz os impostos. Vem mais investimentos aí, mais dinheiro na mão do trabalhador…
Rodrigo Constantino
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