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Entenda como a imprensa distorce a realidade pela ideologia
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A máscara da imprensa caiu com a vitória de Trump, sua bolha estourou, como venho alertando faz tempo. Aqui vamos ver um exemplo claro disso, de como nossa imprensa deliberadamente distorce os fatos e a realidade para impor sua visão ideológica aos leitores. Usaremos como ilustração o caso da reação violenta à vitória do magnata.

Enquanto simpatizantes de Hillary e gente que detesta Trump partiram literalmente para a violência contra eleitores do republicano, o que você acha que nossa imprensa preferiu mostrar? A possibilidade de agressão por parte dos simpatizantes de Trump, o medo de ser alvo de preconceitos dos muçulmanos. É a escolha da pauta que desnuda a canalhice ideológica dessa turma.

Vejam a Folha de SP hoje, por exemplo. No caderno “mundo”, usou uma página inteira para mostrar muçulmanas com medo de represálias, e uma brasileira que teria sido alvo de “xenofobia”:

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Esse caso da brasileira do NYT, o jornal mais à esquerda que fez campanha acirrada por Hillary, foi também tema da coluna da esquerdista Adriana Carranca no GLOBO hoje, no qual ela já começa com esse vitimismo:

A jornalista brasileira Fernanda Santos conversava ao telefone com uma amiga mexicana em um café de North Phoenix quando percebeu que um senhor a encarava. “Quando eu desliguei, ele me disse: ‘fale em inglês!’”. Fernanda é casada com um americano, tem uma filha nascida nos EUA e é uma das mais bem-sucedidas repórteres do “New York Times”. Em inglês fluente, ela respondeu a ele que falava quatro línguas. Queria dizer mais, deixar claro que não planejou viver nos EUA, mas foi lá que construiu a vida após se casar e sempre se sentiu bem-vinda no Arizona, onde vive há quatro anos com a família. Mas antes que pudesse continuar, o homem bradou: “Fuck off!”.

“Talvez ele fosse suficientemente velho para ser meu pai. Estou tremendo”, escreveu Fernanda em sua conta no Twitter. “Como imigrante e repórter do ‘NYT’, eu nunca me senti mal acolhida. Hoje me senti.” Há inúmeros relatos de episódios similares ocorridos nos últimos dias.

Tadinha. Ficamos quase com pena dessas vítimas dos agressivos defensores de Trump, todos uns fanáticos da KKK, certo? Errado. É essa mesma imprensa que pratica bullying com os defensores de Trump desde o começo, retratando todos como uma cambada de ignorantes, idiotas, racistas, xenófobos, membros da KKK. E não aguenta nem uma reação verbal! Nem um “cala a boca, Magda”? Já faz logo mimimi. É sempre um duplo padrão hipócrita.

Mas vejam só que coisa: essa mesma imprensa que relata o medo de ser alvo de ataques ou um simples “fuck off”, não acha interessante mostrar ao público as agressões que realmente ocorreram, só que contra os simpatizantes de Trump. Não é curioso? Casos chocantes como esse abaixo não entram na pauta da nossa mídia, por que será?

Há outro também, que mostra uma menina numa High School da Califórnia apanhando porque defendeu Trump. Infelizmente não posso mostrar aqui. Motivo? O YouTube retirou o vídeo do ar, pois ele viola sua política sobre bullying e assédio. É mole? Não podemos mostrar os fatos, a realidade, quando ela vai contra a grande imprensa e a esquerda. As imagens, que eu cheguei a ver, foram apagadas. Mas não é notícia? Não é pauta para a imprensa? Uma menina que apanhou só por defender Trump?

As carrancas da vida são muito caras de pau mesmo. Precisam encaixar em sua narrativa que todo eleitor de Trump é um imbecil agressivo, enquanto a esquerda seria tolerante e racional. Notem que nem mesmo as inúmeras ameaças de morte que o candidato eleito tem recebido foram consideradas interessantes o suficiente para uma pauta em destaque.

E claro, quando fica impossível esconder a violência do próprio lado, como nos casos dos vândalos do Black Lives Matter, a mídia logo dá um jeito de jogar a culpa para os outros: “estão vendo só o clima de ódio que Trump disseminou?” Ou seja, a turma “progressista” efetivamente espanca, agride, ameaça de morte, mas o “clima de ódio” é culpa dos republicanos que votaram em Trump, não dos próprios agressores!

A grande imprensa age de forma ridícula, patética, asquerosa. O leitor entende a urgência de uma Fox News do Brasil? Fecho com uma tirada excelente que peguei de Michael Phillips em seu Twitter, apenas um pouco adaptada: Os esquerdistas estão se comportando como se Trump fosse mandar matar gays, resgatar a escravidão e abolir os direitos das mulheres. Tipo assim, como se ele fosse um fundamentalista islâmico!

Pois é. Mas a imprensa podre precisa pintar os islâmicos como as vítimas, e os defensores de Trump como os selvagens e bárbaros…

Rodrigo Constantino

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