Paulo Martins, jornalista e suplente de deputado federal pelo PSDB, escreve um artigo importante na Gazeta do Povo hoje, mostrando como a CLT atua contra o próprio trabalhador ao delegar tanto poder ao estado. Esse será o tema da minha coluna no jornal nesta quinta também, comparando a realidade brasileira com a americana, e concluindo que o trabalhador de verdade encontra bem mais oportunidades aqui nos Estados Unidos, sem tantas “conquistas trabalhistas”.
O que queria destacar aqui, até como introdução ao meu texto, é como a esquerda acusa os liberais daquilo que ela é, ou seja, Paulo Martins mostra quem é o verdadeiro fascista nessa história. Diz ele:
Frequentemente, militantes de esquerda acusam seus oponentes de serem “fascistas”. Essa pecha, repetitivamente dita pelos amantes da ditadura cubana e venezuelana, nos obriga a refletir sobre o que é fascismo e onde ele está presente no nosso dia a dia.
Fascismo nada mais é que uma ideologia que defende a “necessidade” de um Estado que seja grande, forte e capaz de guiar os rumos da vida de seus cidadãos, supostamente em benefício da nação. Tal Estado, ao contrário do que defendem os comunistas, exerce seu poder não pela tomada da propriedade, mas sim pela regulação estatal de como ela pode ser utilizada. Assim, sob uma legislação fascista, o cidadão, mesmo que seja dono de algo, não pode decidir como fazer uso do que é seu. É o Estado que lhe dirá o que fazer com o que lhe pertence e como isso deverá ser feito.
Esse conceito fascista de controle da propriedade é o que pauta a maior parte da nossa tosca legislação trabalhista. Não é de se espantar: ao criar a CLT, em 1943, nosso “querido” ditador Getúlio Vargas imitou a lei trabalhista da Itália fascista, que não buscava “defender o trabalhador”, mas sim controlá-lo e submetê-lo ao governo. Com Vargas e sua CLT, os sindicatos, que eram associações livres de trabalhadores que se uniam com base em interesses mútuos, passaram a ser organizações obrigatórias e dominadas pelo governo.
Ou seja, o moto “tudo no estado, nada fora do estado”, adotado pelos fascistas, é exatamente o mesmo dos nossos sindicatos ligados à extrema-esquerda. Por que abolir a propriedade privada como queriam os comunistas, se é mais fácil controlá-la mantendo as aparências de um regime capitalista? No fascismo, a propriedade privada continua existindo de jure, mas não de facto. E é exatamente isso que quer o sindicalismo de esquerda.
Os “pelegos” não lutam pelos interesses do trabalhador, e sim pelos interesses dos próprios sindicalistas e do governo. A CUT é um braço do PT, nada mais. E financiada por impostos, não pela adesão voluntária dos trabalhadores. Ou seja, é fascismo na veia!
Acabar com o “imposto sindical”, portanto, é medida fundamental para desarmar esse modelo fascista que impera no Brasil hoje. Paulo Martins afirma sem rodeios que “hoje o trabalhador brasileiro é efetivamente um escravo dos sindicatos”, e ele está certo. Quem quer defender a abolição da escravidão moderna precisa enfrentar as máfias sindicais.
Afinal, não existe mortadela grátis. E estamos sendo obrigados hoje a pagar pela mortadela que sustenta uma corja de oportunistas, uma cambada de vagabundos, uma massa de exploradores, uma legião de fascistas.
Rodrigo Constantino
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