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O GLOBO fez uma breve entrevista sobre o tema segurança nacional com os 4 principais pré-candidatos. Ao comparar as respostas lado a lado, para as mesmas perguntas, salta aos olhos a enorme discrepância entre eles. Bolsonaro é o único que quer revogar o Estatuto do Desarmamento e liberar a posse de arma para os cidadãos de bem, assim como reduzir a maioridade penal. Os demais, todos de esquerda, pretendem insistir em medidas similares àquelas que já temos, aplaudindo o desarmamento e rejeitando a redução da maioridade.

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Bolsonaro também se mostrou humilde diante do enorme desafio, principalmente no combate ao tráfico de armas e drogas nas fronteiras, reconhecendo ser impossível resolver isso, sendo possível apenas mitigar o problema. Alckmin, que tem resultados razoáveis para mostrar como governador de São Paulo, foi prudente em algumas questões também, mas deslizou na hora de falar de desarmamento e maioridade, deixando o lado esquerdista de seu partido falar mais alto.

Alckmin disse: “A saída não está em armar a população. Isso só aumentaria a sensação geral de insegurança. Cabe ao Estado proteger os cidadãos. Tirar armas das ruas deve ser a missão do Estado”. Essa resposta vai em linha com o que pensa Ciro Gomes, por exemplo, e Marina Silva. Só mesmo Bolsonaro diverge totalmente dessa receita atual, fracassada:

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Os critérios para a posse e o porte de arma de fogo são muito subjetivos. Tem que liberar a posse de armas para todo mundo, como ocorre nos Estados Unidos. Eu daria porte de armas para caminhoneiros e vigilantes, por exemplo. Já existe um bang-bang no Brasil, mas apenas um lado pode atirar.

Já sobre a redução da maioridade penal, Bolsonaro não só foi o único contundente em apoiar, como chegou a apresentar proposta nesse sentido: “Quando eu cheguei à Câmara fiz uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para reduzir a maioridade penal para 16 anos. Defendo a redução”.

Enquanto isso, Alckmin afirmou que é preciso dar um basta à cultura da impunidade, e defendeu medidas mais duras contra os marginais jovens, mas sem mexer na maioridade: “É preciso dar um basta à cultura da impunidade, que deseduca. Defendemos uma atualização do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) para endurecer o tempo de internação do menor que cometer crime hediondo, de três para oito anos”.

Uau! Oito aninhos para… crime hediondo? O galalau estupra uma menininha, deixa ela abandonada no mato para morrer, e pega… incríveis oito anos de punição?! Isso sem falar daquelas prerrogativas todas de “audiência de custódia” e “regressão da pena”, regalias que são verdadeiros convites ao crime. Isso é endurecer com marginais, por acaso?

Ciro e Marina, mais à esquerda ainda do que o tucano, rejeitam totalmente as ideias de armar a população e reduzir a maioridade penal. Como fica claro, ao menos entre esses quatro pré-candidatos, só um deles está falando realmente a língua popular, oferecendo soluções à direita, atacando a ideia de que cabe ao estado desarmar a população trabalhadora, retirando-lhe o direito de legítima defesa, ou pregando penas mais duras para marginais hoje protegidos pelo ECA.

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Alguém surpreso com o fato de que Bolsonaro lidera as pesquisas? Sabendo-se do viés esquerdista desses institutos, pode-se tranquilamente imaginar que a liderança tem folga ainda maior. Num país com mais de 60 mil assassinatos por ano e monstros protegidos pelas leis, que faz da segurança “o” tema prioritário, dá para ficar espantado com esse resultado?

Rodrigo Constantino