Quem disse isso foi o empresário Flavio Rocha, da Riachuelo, que está liderando o movimento Brasil 200, que prega uma nova independência para o país – desta vez do estado hipertrofiado. Em entrevista ao Pânico da Jovem Pan, Rocha contou um pouco da história de sua empresa, aproveitando para explicar como a revolução industrial foi, na verdade, uma revolução têxtil, e que esse “milagre” que tirou milhões da miséria se chama livre mercado.
Rocha lamenta o estrago causado na economia pelo PT, assim como a bagunça moral, mas rejeita a ideia de que se trata de uma “década perdida”. Afinal, há o lado bom disso: o povo acordou, o eleitor está melhor, mais exigente, e se deu conta de que o estado não é a solução, mas parte do problema.
Para o empresário, falta justamente um nome que atenda a esses anseios populares, com um projeto liberal na economia, e uma firmeza moral nos costumes. Um Reagan, uma Thatcher, não um Macron ou um Obama. Eis algumas frases que destaquei de sua ótima entrevista:
“O eleitor descobriu que o estado não é solução, mas o problema. Foi uma década de aprendizado. O foco deve ser o indivíduo. O estado só transfere riqueza, e muito mal”; “O povo não está querendo um Macron brasileiro. Quer coerência. Direita na economia e direita nos costumes”; “O estado é o habitat natural da corrupção”; “Todos esses casos [de corrupção] têm como elo comum um estado hipertrofiado”; “Os empresários do progresso puxam a carruagem, e os empresários do conchavo sentam na carruagem”; “A esquerda quer bagunçar para dominar. O povo quer ordem”; “Muitos estão confinados demais no economês. O eleitor quer a pauta dos costumes: ordem e valores”. Vejam a entrevista toda que vale a pena.
Rodrigo Constantino
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