Por Roberto Rachewsky, publicado pelo Instituto Liberal
Jovens invadem e depredam aquele que deveria ser o mais sagrado dos lugares. Não é uma igreja, não é um palácio, não é um estádio; é uma escola. Escolas são lugares sagrados, não no sentido divino ou religioso, mas compreendido como um lugar a ser venerado porque ali se busca o saber, o conhecimento. É ali que se exercita a razão, nossa única ferramenta para a preservação da vida.
Escola não é lugar onde se produz e difunde dogmas, como uma igreja; também não é lugar onde se possa produzir coerção, como num palácio ou um lugar para se deixar mover pela paixão, como num estádio; e jamais deve ser um lugar cunhado para se aprender a obedecer os outros.
Escola é lugar para a descoberta da verdade. Para apreender o uso adequado da razão, para se conhecer a realidade, a lógica e descobrir a natureza. Deve-se recusá-lo como um ambiente de doutrinação, catequese, cooptação e arrebatamento. Lá é o território para se construir mentes livres e independentes, capazes de gerar valor com base no entendimento. Entendimento de como as coisas funcionam e como se pode cooperar para aprimorá-las.
Escolas, igrejas, palácios e estádios são lugares simbólicos, cada um com o seu significado. Todos podem abrigar pessoas com boas ou más intenções. No entanto, não há lugar onde a ação humana tem maior e mais duradoura repercussão do que numa escola. É ali que se investe no futuro, é ali que se constrói, quase que irreversivelmente, a próxima geração.
Escolas deveriam ser mantidas, pedagógica, operacional e financeiramente, como as mentes de seus frequentadores: livres e independentes, longe dos dogmas, longe da coerção, longe das paixões.
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