Vejam essa notícia:
Além de um déficit monumental, quem acompanha o funcionamento da máquina pública sabe que há diversos “esqueletos” que podem ser herdados da gestão de Dilma Rousseff. Como se tratam de gastos desconhecidos até que sejam devidamente contabilizados, vivem no terreno das estimativas. Numa projeção conservadora, feita por especialistas de diferentes áreas, a conta pode passar de 250 bilhões de reais. Mas há quem diga que pode ser ainda maior. Em relatório, a agência de classificação de risco Moodys estimou que, no pior cenário, a conta vai a 600 bilhões de reais.
O que popularmente se chama de esqueleto, na literatura econômica é chamado de gasto contingente: despesa excepcional gerada por derrapadas na gestão da política econômica que fica escondida até que exploda ou que alguém jogue luz sobre ela. Para os especialistas em contas públicas, essa despesa tende a proliferar.
“Tem uma coisa que precisa ficar clara: a dinâmica do gasto social, do gasto com previdência, do gasto com pessoal, tudo isso, é muito previsível. Não há surpresa. A gente conhece e não deixou esqueletos. Mas a política setorial deixou”, diz o economista Mansueto Almeida, especialista em contas públicas.
O que comentar? A falta de transparência foi total durante esses infindáveis 13 anos de gestão petista. O BNDES foi usado para um “orçamento paralelo”, as estatais foram todas usadas para “políticas setoriais” que produziam efeitos colaterais enormes, e tudo isso foi protegido pela opacidade do governo e pela negligência do país, cegado durante a fase da bonança trazida pelos ventos externos.
Depois acham que é exagero retórico falar que o PT destruiu o Brasil. Não! É uso correto e adequado da linguagem. É isso mesmo: o PT vai deixar uma terra totalmente arrasada. E se não fosse retirado agora do poder, em mais alguns anos faria um estrago ainda maior, nos moldes venezuelanos, em que três refeições diárias virou luxo.
É PT: Perda Total. Nunca antes na história deste país um “partido” só causou tantos danos aos cofres públicos.
Rodrigo Constantino