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Os gritos de “fascista” e “golpista” não surtiram efeito, e agora a esquerda se deu conta de que a Justiça continua funcionando, chegando cada vez mais perto de Lula e Dilma. Em pânico, desesperados, os esquerdistas saem com a acusação de que é muito perigoso para a democracia esse “messianismo” todo depositado num indivíduo – ignorando que estamos confiando numa equipe inteira, em centenas de juízes federais que deram apoio a Sergio Moro, nas instituições republicanas que o PT pretende destruir.

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São tantas reações similares que parecem até orquestradas. Temos a CEPAL, por exemplo, mostrando-se “preocupada” com nossa democracia, ela que sempre esteve do lado errado da história latino-americana, pregando regimes toscos de esquerda: A secretária-executiva da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), Alicia Bárcena, enviou uma carta à presidente Dilma Rousseff expressando a preocupação “com a ameaça à democracia” no país em razão da crise política que se desenrola. O viés fica ainda mais claro aqui:

Por esse motivo, diz Alicia, “nos violenta hoje, sem julgamento ou provas, usando de vazamentos e uma ofensiva midiática que já emitiu uma condenação, se tenta demolir a sua imagem e legado, enquanto se multiplicam os empenhos para minar sua autoridade presidencial e interromper o mandato conferido pelos cidadãos nas urnas”.

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Se a CEPAL está de um lado, é bom ficar do outro. Mas não é só a CEPAL. Temos o socialista Marcelo Freixo, aquele que é “oposição” ao PT pela esquerda, que vai na mesma linha em sua coluna de hoje na FOLHA. Ele está propondo um diálogo (agora?), criticando tanto os que xingam de “petralhas” como os que xingam de “coxinhas”. Ele é muito “moderado”, claro, e nunca incitou a segregação do povo atacando o lado de cá com caricaturas e rótulos ridículos, imagina…

Logo depois dessa abertura sutil vem o verdadeiro propósito do texto: atacar Sergio Moro e o “messianismo”. “O combate à corrupção é fundamental, mas não pode ferir regras básicas do Estado democrático de Direito. As investigações não podem ser empurradas pela lógica do ‘custe o que custar’, violando os limites legais”, escreve. E onde está ferindo o Estado Democrático de Direito? Onde? Diga-nos, Freixo, de forma específica! Mostre! Silêncio…

“Democracia não combina com salvadores da pátria. Como dizia o dramaturgo alemão Bertolt Brecht, pobre do povo que precisa de heróis. O futuro cabe a nós mesmos”, conclui. Que irônico: somos nós mesmos que estamos nas ruas, de verde e amarelo, não de vermelho, tentando salvar o Brasil. Não é obra de um indivíduo, mas sim de milhões de patriotas que compõem aquilo que se chama “povo”, que vocês socialistas adoram invocar, mas não conhecem na prática.

Moro é o instrumento da Justiça, um herói por não se curvar diante dos poderosos da elite golpista – leia-se, o PT e os empreiteiros. Brecht era socialista também, não custa lembrar. Os “pais fundadores” da América, nação mais livre que o mundo já teve, foram heróis. A liberdade precisa de heróis sim. O que não precisamos é de canalhas de esquerda que só sabem defender bandidos e cuspir na polícia.

Mario Sergio Conti foi outro que saiu em ataque ao juiz Moro, colocando o “professor” contra o “juiz”, como se ambos estivessem em conflito. Sempre com seu estilo verborrágico e enfadonho, Conti usa sua coluna para também se mostrar preocupado com o andamento do processo contra Dilma e seu governo. Diz ele: “Dilma Rousseff será julgada por políticos. A sua culpa não está provada para além de qualquer dúvida razoável”. Mesmo? Só para um cego como você, Conti!

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Por fim, o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, diz a mesma coisa em entrevista à FOLHA: O país vive uma “guerra” e há o risco de a sociedade buscar um “salvador da pátria”, o que representaria cair na “tentação do autoritarismo”. É muita cara de pau! Como se não fosse o PT o mais autoritário de todos. Como se não fosse Lula e sua gangue a atentar contra nossas instituições republicanas. Como se não fosse Lula a se vender sempre como o “salvador da Pátria”. É tudo muito absurdo. É muita inversão.

Francisco Razzo resumiu muito bem a situação em sua página de Facebook:

Sérgio Moro: Formado há 21 anos pela Universidade Estadual de Maringá. Juiz Federal há 20 anos. Estudou na Harvard Law School. Participação em programas de estudo de lavagem de dinheiro promovido pelo Departamento de Estado Americano. Mestre em Direito pela Universidade Federal do Paraná. Doutor em Direito pela Universidade Federal do Paraná. Professor de Processo Penal da Universidade Federal do Paraná. Indicado pela Associação de Juízes do Brasil para ocupar a vaga deixada por Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal. 4 Livros publicados. Uma das maiores autoridades em lavagem de dinheiro e evasão de divisas das Américas.

Mas quem entende mesmo de Direito é aquele teu amigo descoladão de esquerda, leitor de Sakamoto, que mata aula para participar dos 234567 coletivos universitários.

A esquerda é realmente patética. Mas a máscara desses cafajestes caiu. O povo acordou, viu quem são os verdadeiros golpistas. O PT está frito, e começa a se dar conta disso. A esquerda vem atrás, pois todos perceberam que o PSOL não passa de uma “linha auxiliar” do lulopetismo. Vão todos pagar o preço de anos de abusos, roubo, tentativa de golpe. A população brasileira está do lado de Sergio Moro. Está do lado das instituições. Do lado do Estado Democrático de Direito, que o PT pretende rasgar, mas não vai conseguir.

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Rodrigo Constantino