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Vou te contar uma coisa: a esquerda cansa! Enquanto essa “beautiful people” totalmente “sem preconceitos” e extremamente “tolerante” não transformar todos os rapazes em clones de Jean Wyllys, não haverá descanso! Já comentei aqui e aqui, recentemente, o ataque à masculinidade viril por parte dessa turma, que vem investindo incansavelmente na sexualização precoce (estimulando a pedofilia, portanto) e na feminização dos homens.

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Eis a mais nova tentativa de seguir nesse caminho: uma reportagem da revista Superinteressante sobre uma “pesquisa” que mostra como os super-heróis podem ser influências ruins aos garotos, por transmitir apenas “agressividade” e nenhum heroísmo:

O mocinho virou vilão. Difícil imaginar o Capitão América, o Thor, o Hulk, o Homem de Ferro e cia. como péssima influência. Superóis salvam todo mundo e defendem os mais fracos. Eles ensinam a ter coragem, ética, humildade e a sempre praticar o bem – ou seja, são bons exemplos para as crianças, certo? Errado.

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Uma pesquisa, realizada na Brigham Young University e publicada no Journal of Abnormal Child Psychology, mostrou exatamente o contrário: pequenos adeptos à cultura dos super-heróis tendem a desenvolver um comportamento mais agressivo e não são mais propensos a defender amiguinhos em perigo (de valentões da escola, por exemplo).

O estudo foi conduzido pela professora Sarah M. Coyne, que também foi responsável pela pesquisa sobre a influência das princesas da Disney em crianças pequenas, alertando para os efeitos prejudiciais ligados a estereótipos.

Meninos, deixem de ser meninos! Meninas, deixem de ser meninas! Esqueçam os heróis tradicionais, aqueles corajosos, viris, machos. E esqueçam as princesas, aquelas belas e femininas que, cruzes!, raspam até o sovaco e usam vestidos coloridos! Isso tudo é coisa do passado, de uma época retrógrada, superada, repleta de reacionários e conservadores. O lance é meninas agirem de forma cada vez mais masculina e meninos brincarem de bonecas. Sexo é uma “construção social”, dizem os “especialistas”.

Bene Barbosa, da ONG Viva Brasil, comentou:

O empenho desse pessoal em destruir todos os valores que nos trouxeram até aqui é doentio… Essa é a geração “palavras machucam” imaginem os filhos… Tenho até dó… Imagino o diálogo:

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– Pai posso ir fantasiado de Capitão America?
– Não! Muito agressivo e imperialista.
– E de bailarina?
– Lógico, filho! Eu te respeito! Que lindo! Que fofo! Quer a maquiagem da mamãe emprestada e a calcinha do papai?

Assim serão os jovens do futuro! E não pensem que é exagero: há método na loucura, e uma forte campanha financiada por gente muito rica da elite culpada, que pretende destruir tudo aquilo que permitiu ao Ocidente ser o que (ainda) é hoje: a civilização mais avançada de todas, com maior grau de liberdade individual.

Faz tudo parte da “marcha das minorias oprimidas”, da “revolução das vítimas”, que precisa subverter todos os valores clássicos. Marxismo cultural na veia! E pensar que tem “liberais” que aplaudem esse tipo de coisa, em nome da liberdade

PS1: Sobre essa inversão do liberalismo, recomendo meu curso “Civilização em Declínio: salvando o liberalismo dos ‘liberais’“, em que mostro por que isso ocorreu, o que está em jogo, e como podemos reverter o quadro.

PS2: Se você, caro leitor, deseja lutar contra essa insanidade disfarçada de “progressismo”, eis algumas dicas diretas: não aceite calado a imposição da esquerda de que você deve achar lindo isso tudo, caso contrário não passa de um reacionário preconceituoso (o silêncio dos bons é o melhor amigo dos maus); e reme contra a maré vermelha, compre armas de brinquedo para seu filho, pinte seu quarto de azul e deixe ele ver muitos filmes de heróis e jogar jogos de luta, enquanto para sua filha você pode pintar o quarto de rosa e dar muitas bonecas para ela brincar, além de colocar os filmes de princesas para ela assistir. Não se sinta “anormal” por isso, ou “preconceituoso”. O normal é você, não esses malucos problemáticos que, em vez de buscar um bom divã, preferem remodelar toda a sociedade para aplacar suas angústias pessoais. Resistir é preciso!

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Rodrigo Constantino