Humaniza Redes, o leitor conhece? Dilma lançou oficialmente o projeto. “No lançamento a presidenta reafirmou o compromisso do governo com a liberdade de expressão e também lamentou de que a internet e as redes sociais tenham se tornado um ambiente para a difusão de ofensas, preconceitos, intolerância e discriminações”, diz site do próprio partido. Eis um trecho do discurso da presidente:
httpv://youtu.be/Cr4N_ZIcsVs
Pois bem: o que o Humaniza Redes divulga para combater o preconceito e a intolerância? Nada menos do que um texto que suaviza e relativiza a pedofilia! Isso mesmo, caro leitor. Veja com seus próprios olhos, para não acusar a direita de paranóica:
É asqueroso! Essa gente tenta tratar pedófilo como uma pobre vítima, alguém que “apenas” tem desejo por menores, e que não necessariamente quem abusa de menores é pedófilo. Mas quem acompanha a agenda “progressista” mais de perto não fica surpreso. É isso mesmo que essa gente indecente quer: quebrar todos os “tabus”, liberar geral, estimular hedonismo irresponsável e encarar doentes como normais, já que pretendem destruir o conceito de normalidade. É tudo parte da pauta, para quem não sabe.
A esquerda só reduziu um pouco o ímpeto a favor da pedofilia quando percebeu nela uma ótima arma de propaganda contra a Igreja Católica, sua grande inimiga. Mas agora que os escândalos de pedofilia na Igreja diminuíram, os “progressistas” vão voltar com tudo em sua propaganda banalizando a pedofilia, “apenas” uma preferência diferente, que não podemos prejulgar tanto para não seremos preconceituosos. Falei disso aqui e em Esquerda Caviar:
Por exemplo, quando uma senhora bem idosa como a canadense Sue Johanson se torna apresentadora de um programa sobre sexo, explicando aos mais jovens como usar devidamente todos os apetrechos e brinquedinhos eróticos nos mínimos detalhes. Podem me chamar de careta, mas a ideia de uma vovó mais discreta e com mais pudor, talvez tricotando, parece-me infinitamente mais encantadora…
Querem um exemplo ainda melhor? O jornal britânico de esquerda, The Guardian, publicou um artigo no começo de 2013 chamado Paedophilia: bringing dark desires to light, em que até mesmo a pedofilia é tratada como algo quase normal. O jornal deu espaço para Sarah Goode, da Universidade de Winchester, expor sua opinião de que um em cada cinco adultos são capazes, em certo grau, de ser sexualmente despertados por crianças.
Não satisfeita, Goode pensa que a compreensão é o caminho para lidar com a questão, e que permitir que pedófilos sejam tratados como cidadãos ordinários, com os mesmos padrões morais dos demais, respeitando e valorizando aqueles que conseguem escolher a restrição autoimposta, só traria ganhos à sociedade.
Os resultados dessa propaganda esquerdista começam a aparecer. Um rapaz foi preso no interior de São Paulo no começo de 2013 por abusar de seus próprios sobrinhos. No depoimento, apelou para a vitimização: era “vesgo e feio”, e era muita “tentação” trabalhar com aquelas crianças. No mais, ele mesmo fora abusado na infância, segundo alegava. Logo, queria “tratamento”, em vez de prisão.
Os intelectuais de esquerda infantilizaram tanto a humanidade, com a crença de que ninguém mais é responsável pelos seus atos, que chegaram ao limite de tolerar ou mesmo até respeitar os pedófilos! São infantis “inocentes” defendendo os infantis monstruosos. Será que a revolução cultural marxista não tem mesmo limites? Até onde vai na confusão entre liberdade e libertinagem?
Sexualização precoce das crianças, seguida pela relativização da pedofilia: sim, leitor, isso está na agenda de muito “progressista”. É o próximo passo após tanta subversão de valores e tanto ataque à família tradicional. Essa gente idealiza Sade e Foucault. Essa gente é doente, mas quer abolir o conceito de doença mental, e por isso odeiam tudo aquilo que é normal. Abomina a pedofilia? Então saiba que para esses “progressistas” você é um preconceituoso careta!
Rodrigo Constantino
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