A esquerda está inconformada com a “tragédia” desta terça, que terminou, vejam só!, com a morte somente do sequestrador do ônibus, e com os quase 40 reféns saindo ilesos. A “impressão” que fica é que essa turma não engole o sucesso da operação policial. Vejam alguns comentários:
“Quem é Willian Augusto da Silva? Pq resolveu sequestrar um ônibus nesse 20 de agosto? Qual sua história? Que recado queria transmitir? Hoje, o Brasil tem um novo Sandro do Nascimento? Witzel comemora “ação impecável” da polícia. Impecável para a necropolítica!” – Erika Kokay
Sei como deve estar difícil superar a morte de um sequestrador que queria tacar foco em dezenas de inocentes. Se ao menos alguns reféns tivessem morrido em seu lugar! Mas calma: você vai superar isso, Erika. Só não consegue mesmo superar o fato de que Lula ainda está preso, tendo completado 500 dias de confinamento (ainda que de luxo).
“Para o bom entendedor, pingo é i. Um sequestro feito por um sequestrador com arma de brinquedo é providencial demais para um governador questionado e contestado nos últimos dias por causa de uma desastrosa e violenta política ‘de segurança’ nas favelas.” – Jean Wyllys
“Quando um governador pousa comemorando no local de uma tragédia, é um sintoma grave da crise humanitária que vivemos. E foi isso que fez Wilson Witzel. Solidariedade ao povo carioca em mais uma manhã difícil.” – PSOL, página oficial
“O episódio deveria mostrar que a política de Segurança Pública pode e deve ser feita dentro da lei, o que não está ocorrendo nas favelas do Estado. Não há o que comemorar.” – Marcelo Freixo
“Independente do desfecho, celebrar uma morte nunca é o caminho! Especialmente por parte de um agente do poder público que deveria estar preocupado em prevenir esse tipo de episódio trágico.” – Sâmia Bomfim
Algo me diz que, para o PSOL, não seria tanta tragédia assim se o bandido ainda estivesse vivo e uns reféns tivessem morrido. É só uma suspeita… E talvez nesse caso haveria “algo a comemorar”. Vai saber!
Essa gente é doente! Ou então é caso de canalhice mesmo. Talvez um misto de ambos, que não são excludentes. A paixão que esquerdistas radicais sentem por bandidos é um caso patológico ou pura empatia por afinidade “moral”?
Rodrigo Constantino