Quando o governo petista lançou o programa Mais Médicos e logo ficou claro que o grosso das vagas seria preenchido por “médicos” cubanos, os liberais e conservadores logo apontaram para a farsa. Cuba, uma ilha-presídio miserável por conta do socialismo, passou a exportar “médicos” escravos, em esquemas com governos camaradas. A ditadura fica com uns 70% do salário, e manda um mutirão de médicos incapazes de passarem no teste para revalidar o diploma. Tudo com base no mito da boa saúde cubana.
Foi dito que sem esses “médicos” cubanos não haveria atendimento em vários locais mais pobres do Brasil, e que se tratava de questão humanitária. Somente um insensível “fascista” poderia criticar um ato tão nobre e altruísta do governo. Esqueça perguntar sobre transparência do acordo, sobre regime de escravidão desses profissionais, sobre suspeita de muitos serem espiões doutrinadores do comunismo, sobre sua real capacidade no trabalho. Essas eram questões menores, que deveriam ser ignoradas.
Quando Bolsonaro foi eleito com a promessa de libertar esses escravos cubanos, os socialistas chiaram: e os pobres do interior, ficariam sem atendimento? Nenhum médico brasileiro terá interesse em atuar nessas áreas, afirmavam. A decisão era, portanto, um duro golpe nos mais carentes e necessitados. Sem os “médicos” cubanos, adeus medicina em locais remotos! Só os cubanos podem trabalhar ali. E eis que agora vemos a notícia de que TODAS as vagas já foram preenchidas:
O Ministério da Saúde informou na manhã desta quarta-feira que as 1.397 vagas do Programa Mais Médicos que estavam disponíveis para profissionais brasileiros com diploma estrangeiro foram preenchidas. Com isso, todas as vagas do programa foram destinadas a médicos brasileiros.
Após a saída dos médicos cubanos no programa, em novembro do ano passado, 8.517 vagas foram oferecidas. Segundo o ministério, não deve haver chamada para profissionais de outros países para o programa.
A lista com as vagas remanescentes em 667 localidades foi publicada hoje no site do programa. Os 3.822 candidatos aptos tinham até as 18h, de quinta-feira, para escolherem as cidades de atuação. No entanto, todas as vagas foram ocupadas antes das 9h desta quarta.
E eis que mais uma enorme farsa esquerdista cai de maduro. Ninguém precisa dos “médicos” cubanos. Nem mesmo Fidel Castro quis um quando ficou doente, preferindo um espanhol. Já Chávez resolveu acreditar no mito da boa saúde cubana e sabemos o resultado: virou passarinho que conversa com seu sucessor, numa das hipóteses, ou foi se sentar no colo do Capeta, na mais provável delas.
A esquerda não sobrevive sem mentiras. E o tempo é o melhor amigo da razão, expondo os fatos. O problema é que esquerdista sempre ignora os fatos. Por isso o esquerdismo sobrevive, apesar de tudo…
Rodrigo Constantino
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