A revista VEJA desta semana traz uma reportagem especial com mais de 30 páginas sobre o capitalismo, com direito a artigos de Maílson da Nóbrega, Reinaldo Azevedo, Luiz Felipe D’Ávila, além de vários jornalistas do time de primeira da maior (e melhor) revista brasileira.
Diz logo na largada o editorial:
Nathalia Watkins comenta um estudo interessante sobre a fórmula da prosperidade, em que fica claro que não basta ter capital para prosperar, pois é necessário ter, acima de tudo, capital humano, instituições sólidas e confiáveis e um governo eficiente. Termina lembrando de uma lição importante: “Uma pessoa que deixa um país pobre por um rico não está indo atrás de dinheiro, e sim das qualidades que fazem o suor do seu trabalho valer mais. Simples assim”.
Jerônimo Teixeira comenta sobre o viés anticapitalista na cultura, nas artes, mostrando como o capitalismo acaba sempre como o vilão dos utópicos e românticos que, ironicamente, enriquecem graças ao próprio sistema que condenam. Conclui que talvez seja uma reclamação dos aborrecimentos da prosperidade.
Há um misto de base teórica com exemplos práticos do cotidiano, especialmente o nosso, já que fica cada vez mais evidente para todos que o peso do estado e seu intervencionismo têm asfixiado a iniciativa privada, criadora de riqueza e prosperidade. Reinaldo Azevedo questiona, por exemplo, se haveria “petrolão” caso a Petrobras fosse privatizada.
Maílson da Nóbrega foca na evolução lenta e gradual do capitalismo milenar, o que contrasta com o socialismo, parido por intelectuais e fruto da arrogância utópica de alguns indivíduos. D’Ávila comenta o excesso de leis, normas e obrigações constitucionais que engessam ação dos bons governantes e conclui:
A receita da prosperidade é conhecida: abertura comercial, regras do jogo bem estabelecidas e confiáveis, livre concorrência, propriedade privada garantida, investimento em capital humano, descentralização do poder, burocracia reduzida e impostos reduzidos. Chama-se a isso de capitalismo liberal, e fica claro como o Brasil está longe dele. Por isso continuamos com tantos problemas de miséria, insistindo na “solução” pela via estatal, ou seja, dando mais do veneno que causou o problema.
VEJA presta um serviço ao país ao analisar o tema de forma objetiva e acessível, sem dogmas ou ideologia, apenas constatando o que, de fato, funcionou no resto do mundo. Seus leitores que porventura ainda não estivessem convencidos podem agora se dar conta da importância da defesa do capitalismo para o progresso brasileiro. E engrossar o coro dos defensores do capitalismo, pois, infelizmente, ainda são muitos os seus detratores num país que, desde sempre, aprendeu a idolatrar e idealizar o estado.
Rodrigo Constantino
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