O Partido Democrata já foi aquele de JFK, um católico anticomunista defensor de menos impostos. Hoje é o partido de Ilhan Omar, Alexandria Ocasio-Cortez e companhia, que mira no octogenário socialista Bernie Sanders como grande exemplo. Sanders, que passou a lua de mel na União Soviética e defendeu Cuba, tem verdadeira tara por mais impostos e “tudo grátis”.
O mais recente exemplo veio esta semana. Ele era entrevistado por Anderson Cooper na CNN quando foi perguntado se os americanos realmente sabem o que é o socialismo. Sua resposta expõe sua visão de que “todos” devem ser forçados a bancar as despesas de todos:
“Olha, o que temos que entender”, disse Sanders, “por exemplo, apenas por exemplo, os Estados Unidos são o único grande país na Terra a não garantir a saúde a todas as pessoas, como um direito. Em muitos países da Europa, Alemanha por exemplo, você vai para a faculdade, e o custo da faculdade é zero. Eu acho que na Finlândia eles realmente pagam para você ir para a faculdade”.
Sanders continuou: “Na maioria dos países do mundo, o nível de renda e desigualdade de riqueza, que é hoje pior nos Estados Unidos do que em qualquer época desde a década de 1920, com três famílias possuindo mais riqueza que a metade inferior da América, esse nível de renda e desigualdade de riqueza é muito menos severo do que é aqui nos Estados Unidos”.
Cooper, então, apontou que a carga tributária individual é bem maior nesses países, mas Sanders não titubeou: “Sim, mas eu suspeito que as pessoas neste país teriam o prazer de pagar mais em impostos, se tivessem saúde integral como um direito humano!”
Claro, as pessoas “amam” pagar mais impostos, pois os serviços prestados pelo estado são sempre uma maravilha, além de ninguém ligar para a liberdade de escolha. Pelo plano socialista de Sanders para a saúde, algo como 120 milhões de planos particulares de seguro de saúde hoje existentes teriam de ser compulsoriamente eliminados. Isso ele não quer confessar com todas as letras.
No mais, o “socialismo” que ele defende é o alemão, sei. Só que, na prática, eis quem ele realmente aprecia:
Sanders ajuda a disseminar a narrativa canalha de que Lula foi alvo de perseguição política, fazendo coro ao panfleto de Glenn Greenwald. No fundo, uma eventual e assustadora vitória de Sanders faria a América ficar mais parecida com o Brasil petista. É isso que ele defende. O demagogo milionário, que nunca produziu nada de útil ao seu país, quer apenas mais estado e mais impostos, em nome da “igualdade”.
Nenhuma novidade. Discurso velho e surrado que nós, brasileiros, conhecemos bem. E pensar que um sujeito desses pode mesmo ser o candidato democrata em 2020…
Rodrigo Constantino