Vejam só o relato desse homem, que já tem mais de 630 mil curtidas em sua página do Facebook, mais de 320 mil compartilhamentos e quase 50 mil comentários. É o cansaço que as pessoas sentem da grande mídia, que não dá voz a esse tipo de relato. Numa tradução livre:
Então, eu estou dirigindo para o meu escritório para resolver minha papelada semanal. Um farol está quebrado. Eu vejo uma viatura da Polícia de Tucson virar-se e me seguir. Eu já estou me preparando para a parada.
As luzes se acendem e eu encosto. O policial me pergunta como eu estou, e então pergunta se eu tenho quaisquer armas.
“Sim senhor. Eu tenho uma autorização para transportar e minha arma e ela está localizada no meu lado direito. Minha carteira está no meu bolso de trás direito “.
O oficial explica que por sua segurança e a minha, precisa me desarmar para a vistoria. Eu entendo, e eu destranco o veículo. Eu explico que eu estou com um coldre 7TS ALS, mas a partir do ângulo, o segundo oficial não pode vê-lo. O policial principal me pede para sair, e eu o faço lentamente. Ele tira a minha Glock e elogia a lanterna X300U acoplada a ela. Ele também vê a minha identidade militar e eu lhe digo que sou da Guarda Nacional.
O principal policial mostra que meu cartão de registro está vencido, mas ele sabe que o meu registro está válido. Ele volta para verificar minha carteira de motorista. Eu sei que ele me pegou em pelo menos duas infrações. Estou pensando em como pagá-los.
O policial volta com a minha Glock em um saco, lacrado e liberado. “Porque você foi legal com a gente e não nos causou problemas, eu vou deixá-lo apenas com uma advertência verbal. Conserte a lanterna o mais rapidamente possível”.
Eu sorrio. “Obrigado, Senhor.”
Eu sou um homem negro vestindo um moletom e armado. De acordo com certos movimentos sociais, eu não deveria estar vivo agora porque a polícia existe supostamente para matar minorias.
Talvez … apenas talvez … essa noção seja furada.
Talvez se você tratar policiais com respeito, eles vão fazer o mesmo com você.
Os agentes da polícia são pessoas também. De longe, a maioria são pessoas boas e eles não estão lá fora para te pegar.
Eu gostaria de agradecer aos dois policiais e ao Departamento de Polícia de Tucson em geral por outro contato profissional.
Falamos muito sobre as maçãs podres que não deveriam estar usando um distintivo. Eu gostaria de espalhar a palavra sobre um exemplo de homens que ganharam seus distintivos e honraram o que eles significam.
Talvez, apenas talvez, a atitude policial é muitas vezes uma reação a indivíduos suspeitos que agem com arrogância e intimidam policiais já tensos pela situação de potencial perigo. Talvez…
Rodrigo Constantino