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Extrema esquerda está desesperada: Bolsonaro agora é ameaça ao planeta!

Talvez Bolsonaro seja mesmo o Trump brasileiro. Afinal, Trump não era um nome ideal para conservadores, não era sequer o melhor entre as alternativas. Mas era aquele que tinha chance de vencer a esquerda, de fazer mudanças importantes, e contava com um trunfo e tanto: despertava pânico nos “progressistas”. Como foi divertido ver a reação dos “inteligentinhos” perante a vitória do magnata!

O mesmo já acontece com Bolsonaro no Brasil. A crescente chance de vitória do capitão tem feito os ultraesquerdistas entrarem em parafuso. Primeiro estavam na fase da negação. Agora, a ficha vai caindo aos poucos, e bate aquele pânico incontrolável. A turma está histérica. Já posso até ver um Greg queimando um baseado todo deprê, um Zé de Abreu cuspindo em pessoas nos restaurantes, um Fábio descontrolado sendo preso – uma vez mais – pela polícia.

O grau de histeria está tão elevado que teremos cada vez mais textos constrangedores por aí, como esse de Eliane Brum no El País, antro de esquerdistas radicais. A “psi” escreveu um artigo inteiro repleto de adjetivos terríveis para descrever Bolsonaro, e tudo para concluir que não é o Brasil ou nossa democracia que correm perigo, mas o planeta todo! Vejam com os próprios olhos:

Jair Bolsonaro, chamado nas redes sociais de “o coiso”, não é uma ameaça apenas ao Brasil, mas ao planeta. O candidato de extrema direita, que liderou o primeiro turno das eleições no Brasil, com o voto de quase 50 milhões de brasileiros, pode vencer no segundo turno, em 28 de outubro. Se ele se tornar presidente do Brasil, já avisou que pretende seguir Donald Trump e anunciar a retirada do Brasil do Acordo de Paris. Ele e seus apoiadores também já anunciaram várias medidas que abrirão a Amazônia ao desmatamento. A floresta, que já teve 20% de sua cobertura vegetal destruída, está perigosamente perto do ponto de virada. A partir dele, a maior floresta tropical do mundo se tornará uma região com vegetação esparsa e baixa biodiversidade. E o combate ao aquecimento global se tornará quase impossível.

O ultradireitista que flerta com o fascismo já anunciou que pretende fundir o ministério do Meio Ambiente com o da Agricultura e que o ministro desta aberração será “definido pelo setor produtivo”. O que Bolsonaro chama de “setor produtivo” é tanto o agronegócio quanto os grileiros, criminosos que se apropriam de terras públicas na base da pistolagem. No Brasil, parte do agronegócio se confunde com a grilagem e é representado no Congresso pelo que se chama de “bancada do boi”.

[…] Em 8 de outubro, autores do relatório do Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (IPCC) alertaram que o aquecimento global não pode ultrapassar 1,5°C. Meio grau a mais multiplicaria os riscos de seca, inundações, calor extremo e pobreza para centenas de milhões de pessoas. Alertaram também que só há 12 anos para reverter esse processo. Doze anos. A floresta amazônica é essencial para controlar o aquecimento global. E Bolsonaro já anunciou medidas que vão colocá-la abaixo.

[…] Se não for por posicionamento humanitário, representado pelo risco de um defensor da ditadura, da tortura e do extermínio dos diferentes se tornar o presidente do maior país da América do Sul, que pelo menos seja por cálculo: o Brasil pode estar se tornando um país cada vez mais periférico em vários sentidos, mas a Amazônia é central no debate mais importante deste momento histórico e que atravessa todos os outros temas: o climático.

Quem acredita que a possibilidade de o Brasil ser governado por um homem declaradamente racista, misógino e homofóbico é apenas mais uma bizarrice da América Latina não compreendeu que, em tempos de aquecimento global, a ameaça alcança a sua porta.

O novo relatório do IPCC, diga-se, foi uma piada de mau gosto, mas duvido que a “psi” tenha lido o troço. Os “cientistas” reconhecem que as previsões catastróficas NÃO se realizaram conforme o esperado, e ainda assim, sem qualquer embasamento sério, dobram a aposta num futuro terrível. Essa palhaçada de “aquecimento global” como apocalipse iminente já foi longe demais, e Trump acertou ao afastar os Estados Unidos disso.

Mas chega a ser bem engraçado ver a autora se descabelando para tentar tirar alguns votos de Bolsonaro (como se leitores do El País e de Eliane Brum votassem nele). Já falaram que a democracia brasileira vai morrer, os mesmos que pedem voto para o PT e defendem o regime venezuelano. Já falaram que os gays, negros e mulheres correm grande perigo se Bolsonaro vencer, pois provavelmente serão espancados do nada por seus seguidores nas ruas (na verdade apanham e morrem hoje, como homens brancos, já que a violência não faz distinção de cor e classe e é justamente para enfrentar os criminosos com mais rigor que Bolsonaro será eleito – também pelas minorias).

Agora chegam a um novo patamar de canalhice, fruto do desespero profundo: Bolsonaro vai destruir o planeta Terra! Se ele vencer, teremos que viver em Marte! Cá entre nós: como não apoiar Bolsonaro sabendo que teremos quatro anos, ao menos, de diversão garantida com essa extrema esquerda patética?

PS: Consigo imaginar Brum num movimento importante de “resistência ao fascismo” e para salvar o planeta. Vejo a “psi” plantando uma muda em sua varanda, para que Gaia possa respirar melhor, mesmo diante da terrível ameaça que Bolsonaro representa. O risco é o Greg aparecer para fumar a planta…

Rodrigo Constantino

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