O brasileiro já conhece bem o desrespeito dos vândalos pelo patrimônio público, pelos que pensam diferente, pela limpeza da cidade, tudo isso apoiado por intelectuais de esquerda. Basta andar pelo Rio, por Belo Horizonte, por São Paulo, por Porto Alegre, que quase todos os muros estarão sujos, com dizeres radicais, com símbolos comunistas.
Mas essa não é a realidade nos Estados Unidos. Aqui há mais respeito pela coisa pública. Nem sempre foi assim, é verdade. Nova York na década de 1980 era puro vandalismo, pichação para todo lado, o que gerava um clima de anomia e incentivava o crime.
Mas o prefeito Rudolph Giuliani adotou a estratégia de “tolerância zero”, acreditando na teoria da “janela quebrada”, de que pequenos delitos, se impunes, fomentam crimes cada vez maiores, e agiu com firmeza contra os vagabundos. Nada disso de justificar a pichação de vândalos como “arte”, como querem os esquerdistas anárquicos. A estética da cidade é fundamental e o patrimônio público deve ser respeitado.
A criminalidade despencou, e o entorno ficou mais bonito, mais limpo. Há, agora, um retrocesso em várias cidades americanas. O motivo? Ora, os vândalos “empoderados” por narrativas vitimistas e incentivados pelos intelectuais de esquerda, os suspeitos de sempre. O movimento Black Lives Matter, uma espécie de revival dos revolucionários marxistas Black Panthers, acha que tem direito ao uso da violência, de crimes, de vandalismo, pois seriam “vítimas” apenas pela cor da pele. É racismo reverso, algo podre, uma KKK de sinal trocado.
E essa gente sem limite e sem educação, que não respeita lei alguma, que cospe na polícia, que ignora a lei e a ordem, tem sujado cidades e estados, como a Flórida, onde vivo. Vejam só essa notícia:
Numa highway movimentada da Flórida, o BLM pichou “matem as pessoas brancas”, assinando “Black Power”. Picharam uma casa particular também, que apoiava Trump. Esse tipo de demência acaba sendo instigado por professores, por formadores de opinião e até por políticos importantes do Partido Democrata, de olho na aprovação dessas “minorias”. Estão alimentando o ódio, paradoxalmente enquanto acusam Donald Trump de ser o verdadeiro fomentador dele, um intolerante preconceituoso.
Como se a esquerda que aplaude ou faz vista grossa a esse vandalismo não fosse o lado mais intolerante nessa história, não fosse o tipo de ódio mais perigoso, pois blindado por uma narrativa ideológica que o justifica, que o instiga, e que livra a consciência dos vândalos de qualquer peso: eles estão “apenas lutando por justiça”, por uma “reparação”, e têm o direito, portanto, de ignorar o próximo e as leis.
É tudo muito triste, muito revoltante, e muito perigoso. Estão brincando com fogo. O Black Lives Matter, que recebe dinheiro do especulador bilionário George Soros, o mesmo que dá fortunas para grupos como o Mídia Ninja no Brasil e financia a campanha de Hillary Clinton, representa a semente fascista em solo americano. Um fascismo rubro-negro: com cores vermelhas, pela ideologia, e negras, pelo racismo invertido contra brancos. Até quando vão tolerar os intolerantes?
Rodrigo Constantino