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Quando fiz uma lista de boicote voluntário aos produtos dos artistas engajados na defesa do indefensável governo petista, fui alvo da revolta de muitos. Entendo: toquei na parte mais sensível de seus “corpos”, o bolso. Esses abnegados altruístas e igualitários são os seres mais gananciosos que já conheci na vida. Mas eis o que eu propunha então: apenas que os consumidores burgueses, vítimas do escárnio e da cusparada metafórica e real dessa gente, recusasse contribuir com seu suado dinheirinho no enriquecimento desses que pretendem transformar o Brasil numa Venezuela.

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O boicote – deixar de consumir um produto – é arma legítima e pacífica numa democracia. Mas a turma de lá ficou em polvorosa, e eu, claro, virei um “fascista”. Eles sempre nos acusam do que são. Mas eis o que fascistas realmente fazem, como fizeram na Itália de Mussolini e na Alemanha de Hitler: organizam-se em grupos com cores únicas para intimidar e ameaçar seus opositores. Fascistas não deixam simplesmente de comer no Habib’s se acham que a rede está do lado errado; eles vão até uma loja e forçam seu fechamento, impedem que outros consumidores possam comprar os produtos que desejam. Vejam que cenas chocantes:

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Defensores do PT são fascistas. Essa juventude, formada por vagabundos, é fascista. E o mais triste, ainda que irônico: são tão ignorantes que realmente devem achar que lutam contra o fascismo. São reféns de uma ideologia tosca e, ela mesma, fascista, que é o socialismo. Acreditaram em seus professores de história e nos “intelectuais” orgânicos do PT. Levaram a sério Marilena Chaui. Deu nisso.

Rodrigo Constantino