Os brasileiros aprendem a repetir desde cedo que fascismo é tudo aquilo que não é socialismo. Bastou não aplaudir o conceito vago de “justiça social” para ser transferido ao grupo dos fascistas, sinônimo, em terras tupiniquins, de neoliberal ou conservador. É o método Paulo Freire de “educação”. O que esses alunos não aprendem é que o próprio Mussolini era um socialista na juventude, e que absorveu lá os métodos que usou depois, assim como a ideia de que tudo deve ser pelo estado, nada fora dele. Seus “camisas negras” eram jovens totalitários, intolerantes, cheios de certezas, e dispostos a partir para a violência para impor suas “verdades”.
Soa familiar? Deveria. Essa turma era muito parecida com os jovens de vermelho que ocupam as ruas brasileiras hoje para “protestar” contra o “golpe” e gritar “Fora Temer”. Não são “garotos espinhentos” inocentes, e sim niilistas dando vazão ao seu desejo de destruição, cuspindo na democracia, no estado de direito, tudo em nome da “democracia”. São massa de manobra dos oportunistas de plantão. A esquerda precisa de uma narrativa após o fiasco do governo petista, que mergulhou o País numa crise sem precedentes, sem falar dos infindáveis escândalos de corrupção. A saída encontrada foi a baboseira do tal “golpe”, ou seja, bancar a vítima, como sempre. Para tanto, ela precisa de imagens fortes, de policiais batendo em jovens “manifestantes”.
Uma menina que perdeu a vista de um olho já foi festejada pelos abutres, não importando o alto custo que vai pagar pela estupidez juvenil. Indivíduos são meios sacrificáveis pela “causa”. Mas não foi o suficiente. A esquerda gostaria até mesmo de um cadáver para expor em sua “instalação artística”. Os fascistas vermelhos buscam algum defunto para ilustrar a “repressão” que sofrem do governo “golpista”. Eles querem sangue.
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Rodrigo Constantino
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