Vejam essa notícia:
Depois de a atriz Rose McGowan ter demonstrado o seu desagrado com o cartaz do filme ‘X-Men: Apocalypse’, várias internautas apoiaram-a, acusando a 20th Century Fox de “incentivar a violência contra as mulheres”.
Perante isto, a Fox divulgou um pedido de desculpas, explicando que a produção do filme não percebeu de imediato a má impressão que a imagem fazia passar.
“Assim que percebemos o quão insensível era o cartaz, tomamos rápidas providências para removê-lo das ruas. Pedimos desculpa pela ideia. Nunca iremos concordar com a violência contra as mulheres”.
O mundo está chato, paranoico, politicamente correto, “sensível” em demasia e, claro, dominado pelas feministas, pelos grupos organizados em nome das “minorias”, que falam de tolerância e se mostram os mais intolerantes de todos. É um filme! Um filme de ficção! O sujeito é o vilão, o malvado da história, e homem. A outra é a vítima. Mas não pode, pois vai “estimular” a violência de homens contra mulheres? Que loucura.
Francisco Razzo escreveu um comentário perspicaz sobre o ocorrido:
O cartaz do X-Men, acusado de promover violência contra mulher, foi genial. E por dois motivos: primeiro, obviamente, pela promoção do filme. Segundo, e mais interessante, pela simbologia.
Apocalipse, como diz o nome, quer acabar com a humanidade e não com as mulheres e muitos menos com aquela mutante em especial. Ele é um mutante incrivelmente poderoso. Ora, nada como usarem Mística, ou Raven Darkholme, de aparência alienígena, cujo poder consiste na capacidade de se transfigurar em qualquer forma humana, para o cartaz.
Embora a anatomia de Mística seja do sexo feminino, ela não tem “face” humana. Ela é todos e ninguém. Não à toa, é bissexual.
A cena do cartaz, portanto, não promove violência contra as mulheres. Promove, pelo contrário, as intenções de um dos vilões mais insanos do universo Marvel: destruir a humanidade para purificá-la.
Esse, aliás, é o anseio de muito “progressista”, no fundo alimentado por um niilismo perverso disfarçado de “altruísmo”. Em nome do comunismo, não vamos esquecer, mais de cem milhões de inocentes foram sacrificados, e há muito “intelectual” que ainda acha que vale a pena continuar tentando, em nome da utopia redentora.
O tema do primeiro livro de Razzo, a ser lançado em breve pela Record, não por acaso é esse: a imaginação totalitária. Como essas pessoas conseguem buscar uma fantasia abstrata de forma a simplesmente ignorar os seres humanos de carne e osso, concretos? Para fazer a “omelete igualitária”, parecem dispostos a quebrar milhões de ovos.
Estou lendo o livro e em breve farei uma resenha. Por ora, basta lembrar de como o século XX foi transformado num inferno sangrento justamente na tentativa de torná-lo um paraíso terrestre, por almas “abnegadas”.
Vi o filme novo do X-Men, que não é dos melhores, apesar dos efeitos especiais. Não há “machismo” nele, como não havia no cartaz. Isso está na cabeça das próprias feministas, que enxergam “machismo” em todo lugar, pois encaram o próprio homem como “opressor” por definição. São essas “igualitárias” de carne e osso que representam a ameaça real. Não Apocalipse, personagem de ficção da Marvel.
Rodrigo Constantino
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