A turma “progressista” que prega a tolerância, o amor e a paz precisa tomar mais calmantes. Nancy Sinatra sem dúvida está precisando. A filha de Frank Sinatra e também cantora teve uma reação um tanto ensandecida ao massacre de Las Vegas, e partiu para o ataque à NRA, a Associação Nacional de Rifle, que também foi alvo imediato de Hillary Clinton, enquanto o sangue dos corpos ainda esfriava.
Mas, ao contrário de Clinton, Sinatra não fez campanha por um ataque político e legal. Ela foi mais longe, deu um passo a mais, e demandou o fuzilamento dos membros da NRA, uma associação que conta com milhões de apoiadores na defesa da Segunda Emenda Constitucional e do direito básico e inalienável de o indivíduo se defender.
Sinatra tuitou que “os membros assassinos da NRA deveriam enfrentar um esquadrão de tiro”. Ela depois apagou a mensagem, mas não antes de várias respostas críticas. Em uma delas, Dana Loesch pergunta se já não houve morte o suficiente para a cantora:
Nancy Sinatra, após ter apagado sua mensagem original, preferiu não responder ou pedir desculpas, e sim escrever ataques ao presidente Trump na gestão da crise em Porto Rico, ou pedir mais controle de armas no país.
Respondendo a um leitor, Sinatra disse que não pediu a morte de todos os que possuem armas, mas “apenas” dos “membros assassinos da NRA”. Resta saber quem eles são, e se o simples fato de possuir armas e contribuir com a NRA já torna alguém um potencial assassino pela ótica da artista.
A família Trump, que parece não resistir a uma polêmica no Twitter, rebateu por meio de Donald Trump Jr.:
“Então ela quer apenas 5 milhões de 50 milhões mortos? Mídia de esquerda: Nancy Sinatra salva milhões de vidas”, ironizou o filho do presidente. Ironias à parte, é preciso perguntar: o que está acontecendo com esses artistas tão amorosos e tolerantes?
Rodrigo Constantino
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