O ano de 2016 começou muito bem, após o impeachment da presidente Dilma. O novo presidente Michel Temer fechou um acordo com o PSDB, e Arminio Fraga assumiu a Fazenda, com Gustavo Franco no comando do Banco Central. Na mesma linha da Argentina de Macri, o Brasil começou a desfazer algumas das imensas trapalhadas socialistas, colocando o país novamente na rota do crescimento.
Bastou o choque de credibilidade perante os investidores e empresários para que os indicadores começassem a melhorar. Empresas retiraram os projetos de investimento da gaveta, sacudiram a poeira e foram ao trabalho, apesar de o ambiente ainda ser muito hostil aos negócios no Brasil. Estavam apostando no futuro, nas mudanças anunciadas, na qualidade dos novos técnicos.
O Ibovespa, após perder mais de dois terços de valor real na era Dilma, recuperou-se com uma alta de 70% no ano. Eram os ativos nacionais se valorizando, permitindo maior captação de recursos para investimentos produtivos. A inflação regressou para o centro da meta, de 4,5% ao ano. A atividade econômica, que caíra quase 4% em 2015 e estava prevista para cair mais uns 3% em 2016, caso Dilma continuasse no poder, acabou zerada no ano, com o terreno pronto para um crescimento razoável já em 2017.
Longe do ideal liberal e agindo mais por necessidade do que convicção, como foi no Plano Real, a nova coalização de centro partiu para reformas importantes, como a previdenciária, e retomou o plano de privatizações. A mais importante foi, sem dúvida, a Petrobras, o que acabou com a farra do “petrolão” e salvou a empresa de uma iminente falência.
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