A Folha de SP publicou uma matéria hoje atacando o MBL como hipócrita, dando a entender que a rapaziada liberal condena o loteamento de cargos públicos enquanto adotaria a mesma prática. Eis um trecho da reportagem:
O banner de campanha dizia “candidato oficial: MBL 2016”. Hoje, o ex-candidato a vereador pelo DEM Ramiro Zinder está em uma diretoria na Secretaria de Turismo de Florianópolis.
Líderes do Movimento Brasil Livre na mobilização pelo impeachment de Dilma Rousseff, em 2016, vêm ganhando cargos comissionados em grandes cidades neste ano.
O grupo foi um dos principais articuladores dos protestos contra o PT a partir de 2015 e tem milhões de seguidores nas redes sociais. No ano passado, o MBL lançou integrantes pelo país na eleição e, em alguns municípios, apoiou candidatos a prefeito.
A reportagem identificou lideranças do movimento nos protestos nomeados para cargos também em Porto Alegre, Goiânia, Caxias do Sul (RS) e São José dos Campos (SP). Os indicados têm perfil jovem e de início na carreira pública.
Consta apenas uma breve menção da resposta de Kim Kataguiri, de que as indicações não são políticas, e sim técnicas. Mas o jovem líder do movimento conversou com o “jornalista” em questão, e gravou a conversa. Fica claro que houve uma explicação detalhada de cada caso, o que foi omitido da reportagem. Kim rebateu, então, o ataque desonesto da Folha por meio de um vídeo:
Luciano Ayan foi ainda mais longe e chamou a tática da Folha de “fascista”:
Saiu uma matéria da Folha adotando o padrão nazista ao atacar o MBL por ter números em 170 cidades pelo Brasil, ocupando cargos em 4 prefeituras.
Quer dizer: só faltou pedir para “fichar” os membros do MBL e proibi-los de participar. A matéria não apresentou um critério técnico para impedir a participação dessas pessoas na política.
Ao contrário: por ser um movimento político é vital que um prefeito liberal ou pelo menos de direita contrate pessoas com maior alinhamento ideológico, e movimentos como MBL são ideais para encontrar essas pessoas. Não apenas o MBL, claro, mas ultimamente o grupo é o mais citado como exemplo de inimigo para a extrema esquerda. (Dica aos demais grupos: se esforcem mais para serem citados tantas vezes como inimigos do PT e congêneres)
Enfim, a Folha jogou alto demais ao adotar a tática nazista.
Infelizmente, essa tem sido a prática constante da “Fake News”. E depois a turma reclama quando a garotada liberal do MBL decide simplesmente ignorar ou ridicularizar o esforço de “checagem de fatos” dessa mesma patota enviesada. Ora, fingir que esse pessoal faz jornalismo de verdade é dar um respeito que a turma não merece, ajudando a confundir a cabeça dos leitores.
Diante de um embusteiro, a única saída decente é chamá-lo de embusteiro, não se curvar diante dele como se devesse explicações, assumindo que possui uma autoridade que não possui. Enquanto essa “Fake News” não tomar vergonha na cara, deve ser exposta ao ridículo diariamente mesmo. Chega de tanto viés ideológico, do duplo padrão, da hipocrisia da própria mídia!
Rodrigo Constantino
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