O debate sobre o indecente fundo partidário retornou com força essa semana, com a hashtag #MaisFundaoNao atingindo o topo de tendência no Twitter. As cifras após proposta que dobra o tamanho do atual fundo são simplesmente pornográficas.
É a estatização da política, forçando o cidadão a bancar partidos inúteis, antidemocráticos ou legendas de aluguel. Se é normal os negócios se meterem na política em todos os países, no Brasil temos um caso particular: a política É o grande negócio!
É verdade que o STF, que resolveu legislar nesse caso, complicou a situação, ao banir financiamento de empresas. Mas a solução não pode ser a estatização total da política, e sim indivíduos bancarem voluntariamente aqueles partidos que preferem.
O PSL, de Luciano Bivar e partido do presidente, teria de acréscimo quase meio bilhão de reais para gastar! Em defesa de alguns políticos da sigla, eles se posicionaram contra o aumento. Mas acabam tendo de usar os recursos.
O Partido Novo segue sendo o ÚNICO que abre mão voluntariamente dos recursos e prega seu fim. Com o aumento aprovado, seriam mais de R$ 90 milhões que o Novo rejeita. Seu fundador, o empresário João Amoedo, colocou dinheiro do próprio bolso para levantar o projeto, e demonstra não se tratar de um negócio particular, mas sim de um real e sincero espírito público. Parabéns ao Novo!
O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) apresentou um projeto de lei que reduz pela metade e congela pelos próximos 20 anos o valor destinado ao Fundo Eleitoral. Ele defende que os partidos políticos também devem contribuir com o contingenciamento de gastos. Para Girão, não há necessidade de se manter os atuais valores, principalmente com o aumento do uso de marketing digital. Vale lembrar que Bolsonaro foi eleito usando poucos recursos. Parabéns ao senador também.
Já Rodrigo Maia e todos os outros que aplaudem esse aumento do fundo, shame on you! É um escárnio com o povo brasileiro. Vocês deveriam ter um pouco mais de vergonha na cara.
Rodrigo Constantino
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