Acabo de comentar a chamada tosca do Estadão sobre o ato fascista de vandalismo na Universidade de Berkeley, que impediu a palestra de um conhecido libertário, e vejo logo depois a chamada no G1, do GLOBO, infinitamente pior! Essa gente perdeu qualquer senso do ridículo. Não pode ser apenas ignorância. É má-fé mesmo: tudo aquilo que não é esquerda é automaticamente “fascismo”. Alexandre Borges fulminou a turma canalha em “textão” de Facebook:
Culpar a vítima pela violência é criminoso, abjeto e vil. É incentivar novos crimes e mais intolerância em nome de uma agenda política.
A degradação moral da imprensa #fakenews que tortura o fato até que ele diga o que o jornal quer atingiu um novo patamar de infâmia ao se aliar aos jacobinos que protagonizaram o quebra-quebra ocorrido na UC Berkeley, uma das cinco universidades mais respeitadas do mundo.
Seus alunos formam parte da elite que vai comandar o mundo em que seus filhos vão viver, assim como a turma que se drogava e fazia orgias na lama em Woodstock está no poder hoje. O resultado está aí.
Neste caso específico, a Globo está a favor de blackblocs e terroristas que ameaçaram fisicamente um gay judeu e seu público por querer dar uma palestra numa universidade de elite exatamente sobre intolerância e liberdade. A esquerda, para a Globo, pode tudo.
A manchete do G1 sugere que gay de direita não é gente, não merece falar, ele é desumanizado e transformado num “ultra” qualquer coisa como se ele, a vítima, fosse o radical, o extremista. É um manual de inversão demoníaca para principiantes.
A palestra de Milo Yiannopoulos não era um ato “pró-Trump”, ou então toda a aula, debate ou palestra em universidade brasileira deveria ser rotulada de “pró-Lula”, “pró-Stálin”, “pró-PCC”, “pró-Pablo Escobar”, “pró-Marighella” ou “pró-Chávez”. Milo é britânico e sequer vota nos EUA, pilantras.
A Globo e todo o jornalismo #fakenews lacrador, na sua atual loucura, está associando involuntariamente os apoiadores de Trump à liberdade de expressão e o que é, em essência, a democracia liberal. Neste caso, prestam a todos nós um favor e tenho orgulho de estar ao lado de quem defende o que é certo contra terroristas e blackblocs, dentro e fora das redações, que querem calar e agredir adversários políticos por suas idéias.
Onde estão os cineastas e documentaristas de direita para mostrar o que realmente está acontecendo? Onde está nosso Dinesh D’Souza, nosso Citizens United, nosso Curtis Bowers, quem está agora organizando a narrativa para mostrar ao mundo toda intolerância e boçalidade da esquerda?
O que não vira filme ou vídeo não aconteceu, aprendam! Esqueçam o textão e peguem câmeras. Aprendam a fazer bons roteiros, a dirigir, a editar, a escolher trilhas, a fazer produção audiovisual de qualidade e profissional. Não adianta também ter razão e ser cafona, chato, brega ou paranóico.
Quando um jornal faz uma manchete do tipo “culpar a minissaia pelo estupro”, ele é cúmplice virtual da violência. Neste caso, não custa lembrar, contra um gay judeu, um combo de minorias que a esquerda tem a cara-de-pau de fingir que defende.
Nossa mídia passou de qualquer limite do aceitável. É muita desonestidade intelectual. Sempre que o leitor se deparar com os rótulos “ultradireita”, “ultraconservador” ou coisa do tipo, saiba que estará diante de um incurável esquerdista!
Rodrigo Constantino
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