Goebbels já dizia que uma mentira repetida mil vezes se torna verdade. É a lição que nossa imprensa melhor absorveu do nazista. E não há exemplo melhor disso do que no caso da cobertura da política americana. Os “jornalistas” e “especialistas” de nossa mídia decidiram que Donald Trump é um nazista, racista e xenófobo, e nada vai fazer mudá-los de opinião.
Nem mesmo os fatos, as falas do próprio presidente eleito, os argumentos que apontam para atitudes nazistas daqueles que têm condenado Trump, em atos de violência chamados de “manifestações” pela mesma imprensa. Se qualquer apoiador de Trump tivesse feito a décima parte do que esses “progressistas tolerantes” têm feito, isso já seria prova cabal do viés nazista do presidente.
Vejam só esse caso, de um desses “especialistas” que a BoboNews (ou seria GoebbelsNews?) arranja não se sabe onde (ou melhor, sabe-se muito bem: nas Humanas das federais, na maior parte das vezes). O sujeito mente de forma descarada, deslavada, talvez acreditando na própria mentira, que é para mentir melhor. Mas reparem no que o canal transmitiu aos seus telespectadores, e no que efetivamente aconteceu:
Esses flagrantes têm sido a coisa mais comum da imprensa. A ponto de Alexandre Borges, que tem apontado esse viés escancarado faz tempo, buscar na sátira uma válvula de escape, pois é o que nos resta diante de tanto absurdo:
Matéria amanhã em todos os jornais:
“Filha de Trump participa de cerimônia religiosa polêmica em local chamado ‘igreja’.”
A filha do bilionário excêntrico racista reacionário coxinha que ocupa a Casa Branca provisoriamente foi flagrada neste final de semana participando de um culto exótico que causou indignação nas redes sociais.
Segundo a socióloga da USP Rosa Luxemburgo Benário Chauí, o vestido branco da criança é prova de racismo e mostra o perigo da ascensão da ultra-extrema-direita-radical-populista no mundo: “primeiramente, fora Temer. Ela é evidentemente uma supremacista branca, só não vê quem não quer.”
Para o historiador da UFF Carlos Marques, na Alemanha nazista também havia cerimônias religiosas deste tipo: “não podemos esquecer as lições do passado”. Segundo ele, nazistas também tinham dois braços, duas pernas e andavam para frente, assim como a filha de Trump.
A chefe do departamento de educação da UNIPSOL, Joana Freixo, recomenda que a imagem não seja mostrada para crianças com menos de 75 anos: “a exposição a este tipo de conteúdo fundamentalista e extremista pode levar os mais jovens a cometer atrocidades como rezar”.
A reportagem tentou contato com Ivanka Trump enviando um email para filhadotrump@gmail.com mas até o momento não houve resposta”.
A gente brinca, mas é muito sério, e muito triste. Chegará o dia em que a ironia se tornará realidade. A GloboNews não está longe disso, convenhamos. Sua tara por demonizar Trump é tanta que parece disposta a inverter tudo, a inventar coisas, a apelar de forma patética para seu duplo padrão moral, que transforma qualquer coisa ligada a Obama em bajulação e qualquer coisa ligada a Trump em ataque feroz. Que papelão!
Rodrigo Constantino
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