“A gente sabe o que representa a Segurança Pública para o Estado do Rio. Por isso, mantemos esse compromisso o tempo inteiro, mesmo com muita dificuldade. É uma situação muito difícil”, afirmou o governador.
Além de definir a data para pagamento dos servidores, o governo também informou que os funcionários da Segurança – policiais militares e civis, bombeiros, agentes penitenciários e demais funcionários das secretarias de Segurança e Administração Penitenciária e outros órgãos – terão nos contra-cheques até 10,22% de aumento.
Dessa forma, o governo cumpre acordo para reajuste que já havia sido aprovado, em 2014, pela Assembleia Legislativa. A promessa feita pelo governador Pezão era de conceder aumentos em até cinco parcelas para a Segurança. Na terça-feira, o Estado deve pagar a terceira parcela para ativos e inativos.
Em dezembro do ano passado, o Executivo estadual chegou a enviar à Alerj, em meio ao pacote de medidas de austeridade proposto, um projeto de lei que adiaria para 2020 os reajustes prometidos à Segurança estadual. A proposta foi rejeitada na Casa e devolvida ao governo.
Pois é: circulavam boatos esses dias de que a PM carioca seria a próxima a entrar em greve disfarçada, paralisando seu trabalho. Bastaram as imagens chocantes no Espírito Santo para fazer com que o governador Pezão, que teve seu mandato cassado pelo TRE, agisse. Imaginem uma paralisação da polícia no Rio!!! Faria as cenas do ES parecerem brincadeira de escoteiro mirim…
Sabemos que o estado está quebrado, falido, e que precisa cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal. O que deve pensar um liberal sobre isso, então? Simples: a segurança é a função precípua do estado, e nela ele deve investir direito. Por outro lado, há várias outras coisas que não cabem ao estado, mas que ele se arroga o direito de fazer. São elas que devem ser cortadas. E sim, Ciro, dá bilhão, dá muitos bilhões!
Pode começar pela “cultura”, por todas as ONGs que são financiadas pelo governo, ignorando a letra N na sigla. Será que esses “artistas” vão garantir a segurança do povo cantando “Imagine”? Pode privatizar todas as empresas também. Pode reduzir pessoal em outras áreas. Pode adotar voucher em educação e saúde.
Enfim, pode reduzir drasticamente o estado em quase todas as demais áreas, para que ele possa focar justamente em segurança, sua raison d’être. E o que vale para o Rio, claro, vale para todo o Brasil, inclusive o governo federal.
Rodrigo Constantino