O governo dos EUA enviou secretamente, por avião, o equivalente a US$ 400 milhões (R$ 1,3 bilhão) em dinheiro vivo para o Irã, em um voo que coincidiu com o anúncio da libertação de quatro americanos presos no país persa, segundo reportagem divulgada nesta terça-feira (2) pelo “The Wall Street Journal”.
O diário americano cita como fontes funcionários dos EUA e de governos da Europa informados sobre a operação.
Segundo esses funcionários, cédulas de francos suíços, euros e outras moedas foram empilhadas em pallets de madeira dentro de um avião cargueiro sem identificação. O dinheiro foi obtido pelos EUA em bancos da Holanda e da Suíça, de acordo com o “WSJ”.
Pelos embargos americanos vigentes contra o Irã, nenhuma transação comercial com Teerã pode ser feita em dólares, e as sanções dificultam o acesso dos iranianos ao sistema bancário global.
O jornal lembra que o fim dessa disputa comercial também coincidiu com o início da implementação do acordo nuclear entre Washington, Teerã e outras potências atômicas.
Em 17 de janeiro deste ano, Obama afirmou: “Com o acordo nuclear concluído e os prisioneiros soltos, era a hora certa de também resolver essa disputa”. O presidente, porém, não mencionou em seu discurso o envio dos US$ 400 milhões.
Ouvidos pelo “WSJ”, funcionários do governo americano negaram relação entre o envio dos US$ 400 milhões e a libertação dos prisioneiros.
“As negociações do acordo foram completamente separadas das conversas sobre o retorno dos cidadãos americanos”, disse John Kirby, porta-voz do Departamento de Estado.
Funcionários em Washington reconhecem, porém, que os negociadores iranianos queriam dinheiro no acordo dos prisioneiros para mostrar algum ganho concreto.
À época, a imprensa oficial iraniana citou membros da Defesa do país descrevendo este pagamento como uma fiança.
Apenas lembrando: pagar resgate a terroristas é algo ilegal nos Estados Unidos. Mas tudo indica que foi exatamente isso que o governo Obama fez. Será cobrado pela imprensa mainstream ou só o WSJ vai se manifestar?
Os dois únicos países do mundo que se aproximaram dos EUA durante a gestão Obama foram Cuba e Irã. Com os demais ocorreu um afastamento nas relações. Mas é Obama, o pior presidente de todos os tempos, talvez até do que Jimmy Carter, que diz, com ar arrogante, que Donald Trump é “unfit” para o cargo, ou seja, inadequado, despreparado. E Obama se julga preparado? Com esse track record?
O acordo com o Irã pode ser seu maior erro, e olha que não foram poucos. Obama, com sua pusilanimidade, conseguiu apenas fortalecer os inimigos da liberdade mundo afora. Vejam esse vídeo de Dennis Prager, com legendas em português, em que traça um paralelo com a postura ocidental nos tempos do nazismo:
Não esperem da grande mídia uma abordagem firme sobre essa fortuna destinada ao Irã. Não aguardem nada parecido com uma cobertura que essa imprensa tem feito de qualquer deslize de Trump, como no ataque ao pai do soldado muçulmano morto em combate. O duplo padrão é evidente demais, e o “primeiro presidente negro”, que é também “progressista”, goza de um salvo-conduto para esse tipo de coisa. Ele é blindado, protegido por quem deveria investigar de forma imparcial.
O mundo com Obama no poder se tornou um lugar menos seguro para os cidadãos de países livres. Já os terroristas estão satisfeitos com sua gestão, certamente…
Rodrigo Constantino
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS