O deputado Onyx Lorenzoni, em nome do DEM, cobrou no passado uma explicação por parte do Ministério de Relações Exteriores acerca da medida que facilitava a entrada de indivíduos provenientes de países dominados ou influenciados por grupos terroristas. Vejam o que ele disse na época:
Como está isso agora? Como fica essa situação após os novos atentados terroristas em Paris? O Brasil, que até aqui permaneceu relativamente blindado contra esse radicalismo islâmico, já tem indícios do crescimento dos jihadistas operando no país. O lulopetismo é cúmplice disso, como sempre foi de terroristas que atacam o “capitalismo ocidental”. Estamos brincando com fogo!
Devemos exigir uma resposta e, principalmente, uma mudança de postura diante da ameaça terrorista islâmica. Facilitar a entrada de gente de países sob o controle parcial ou total desses grupos de fundamentalistas, como o Isis, é simplesmente inaceitável, quando a tendência geral do mundo civilizado deve ser a de aumentar o grau de escrutínio a essas pessoas. Questão de sobrevivência e bom senso, nada mais.
Assim como na época da Guerra Fria um passaporte ligado ao império soviético já despertava suspeitas, com razão, a origem do visitante ou imigrante deve sempre ser levada em conta. O “profiling” é o uso racional da estatística num mundo com recursos e tempo escassos.
Os comunistas sempre souberam explorar a “tolerância” ocidental para enviar milhares de espiões da KGB com o intuito de destruir a liberdade ocidental e a própria tolerância, inexistente em países comunistas.
Os islamofascistas fazem o mesmo hoje, explorando a passividade e a culpa ocidental para infiltrar terroristas. O mínimo que se espera das autoridades é um grau maior de filtro e seleção quando se trata de alguém que vem de um país repleto de grupos terroristas em ação.
Rodrigo Constantino
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