Pondé disseca os "inteligentinhos"| Foto:

Luiz Felipe Pondé faz uma ótima análise do esquerdismo doente no ambiente acadêmico brasileiro, que consegue chocar muitas pessoas ainda. A corrupção, para essa gente, não é vista de forma “simplista” como pelas pessoas… comuns, normais. Há a corrupção “do bem” e a “do mal”, e só burgueses alienados se importam com a corrupção em geral. Diz Pondé:

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Caros, prestem atenção: verdade seja dita, muita gente da academia é caninamente fiel ao PT, mesmo sendo evidente que ele participa profundamente do esquema de corrupção da política brasileira.

[…]

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Essa adesão significa poder nos departamentos, órgãos colegiados e instituições que financiam pesquisas. Entendeu? Grana e poder localizado dentro do espaço institucional acadêmico. O mesmo serve para os editais de cultura dos artistas que vivem do governo.

Muitos alunos são tragados, em seu impulso de querer mudar o mundo (muitas vezes, em detrimento de arrumar o próprio quarto), por essa máquina de corrupção interna ao mundo intelectual institucional. De um ponto de vista da carreira, essa adesão pode, inclusive, garantir concursos e parcerias interessantes.

Mas existe uma causa mais “metafísica” ou mais sofisticada para gente “inteligente” apoiar caninamente e violentamente o PT e associados, em sua saga pela corrupção ideologicamente justificada. Eis a causa: para a moçada “inteligente”, o horror à corrupção é coisa do humanismo burguês (“coxinha”, numa linguagem mais atual).

Para esses “inteligentes”, se a corrupção, o crime, a mentira, a violência, forem em nome da “causa”, tá valendo. É isso que grande parte das pessoas não entende quando se choca com o fato que a universidade, a “arte” e a “cultura”, em grande parte, apoia caninamente corruptos com metafísica, como a tropa de choque do PT e associados.

Os gurus dessa turma, como Marx e Bakunin, pensavam exatamente assim. Para os “inteligentes”, a corrupção tem “metafísica”: essa metafísica é a justificativa de que ela é parte das ferramentas necessárias para a luta. Pondé provoca: Você, burguês, coxinha, na sua ingenuidade, pensa que sendo eles “cultos”, pensariam de forma “simplista” como você?

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E é exatamente isso. Canso de ver gente das humanas por aí, com mestrado e doutorado, defendendo o indefensável, caindo em contradições a cada fala, sendo incoerente, hipócrita. É porque para eles isso tudo é aceitável se for para pregar o socialismo. Importar-se com as incoerências e hipocrisias é coisa de “burguês”, de “coxinha”. Eles estão “acima” disso, planando lá no alto, onde tais preocupações não fazem sentido.

E são eles que controlam departamentos inteiros nas universidades! O jogo de poder fica evidente: se você quer subir na carreira, então precisa ser como eles, esquerdinha, marxista, petista, mesmo com toda a hipocrisia que isso exige. Querem ver um exemplo entre milhares? Um tal de Luciano Elia, que tem doutorado e pós-doutorado, e que coordena o curso de pós-graduação de psicanálise da UERJ. Vejam seu currículo Lattes:

É formado em Psicologia (graduado em formação plena de psicólogo) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio (1978), pós-doutorado em Psicanálise e Criminologia na PUC-Rio (1995), doutorado em Psicologia Clínica – Psicanálise da psicose, pela PUC-Rio (1992) e mestrado em Psicologia Clínica – Inconsciente e filosofia pela PUC-Rio (1984), e Especialização em Psiquiatria pelo Instituto de Psiquiatroa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IPUB/UFRJ). Atualmente é professor titular da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Psicanálise do Instituto de Psicologia da UERJ, Procientista, Pesquisados do CNPq, membro da diretoria da APPEC – Assistência e Pesquisa Em Psicologia Educação e Cultura, consultor e membro do Fórum Interinstiitucional de Saúde Mental Infant0-juvenil da Assessoria de Saúde Mental da Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro, assessor técnico-científico “ad hoc” da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesq. do Estado do Rio de Janeiro e psicanalista em formação permanente – Laço Analítico Escola de Psicanálise. Tem experiência na área de Psicanálise, com ênfase em A Pesquisa Clínica em Psicanálise em Instituições Públicas de Saúde Mental, Metodologia da pesquisa em Psicanálise, o Inconsciente a o Campo Público, Discurso Analítico e Discurso Científico, atuando principalmente nos seguintes temas: psicanálise, clínica psicanalítica, sujeito, saúde mental e clínica institucional pública.

Uau! Espantoso, não? Como ele estudou… deve ser bem inteligente, certo? Errado. É um dos “inteligentinhos” que consegue defender os vândalos dos black blocs e o PT. Ou seja, está no mesmo patamar dos alienados usados como massa de manobra pela quadrilha, aqueles que foram protestar em troca de trinta reais e mortadela, sem nem saber o motivo do protesto. O sujeito acumula esses títulos todos para isso! Para agir feito um imbecil completo e postar “não vai ter golpe” em sua página do Facebook, ficar replicando vídeos do bandido do Lula. Tanto estudo… para isso?! Leu tanto sobre problemas mentais e não foi capaz nem de perceber o próprio?

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No meio psicanalítico é o tipinho que mais tem, com raras e honrosas exceções, como Jorge Forbes e José Nazar. Já Antonio Quinet é um deles, um “dramaturgo” frustado que ficou chocado com minha lista de boicote, preferindo postar textos do “sábio” Gregorio Duvivier em sua página do Facebook. Atenção: são essas as pessoas que cobram fortunas para que pacientes burgueses possam “tratar suas neuroses” em seus consultórios! São essas pessoas que controlam a “formação” psicanalítica nas universidades e “escolas” do país!

Não tem como dar certo. São simplesmente patéticos, incapazes de enfrentar com coragem suas próprias fraquezas mentais. São adeptos de uma seita que prega a “corrupção do bem”, pois sua revolta é sempre seletiva, hipócrita. Estudaram tanto, leram tantos livros, para chegar a esse ápice da alienação: defender um sujeito mequetrefe e safado como Luís Inácio Lula da Silva. Poderia ser mais vergonhoso?

Rodrigo Constantino