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Por Thiago Kistenmacher, publicado pelo Instituto Liberal

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Não é preciso muito para enxergar: Guilherme Boulos é um bárbaro profissional cuja tarefa não é nada mais nada menos do que promover arruaças e pôr abaixo qualquer foco de civilização. Ele é um Átila mal acabado que procura expandir sua zona de influência de cima de uma pilha de escombros erigida pelo seu autoritarismo. Lá de cima ele coordena uma horda de militantes pronta para arrasar tudo que tiverem pela frente.

Sob a ótica da esquerda, este homem é um santo. Militantes, professores e outros idólatras pintam este sujeito com as cores do altruísmo. Mas ele não é um santo. Ele é um bárbaro que ameaça a civilização. Está mais do que claro que suas atitudes depõem contra a liberdade! Por isso foi preso! Parece que finalmente encontrou o teto mais apropriado para si: o teto da cadeia. Mas para a esquerda, seus presos não são criminosos, são mártires.

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É aquilo que costumo dizer: se você for agressivo, ressentido, sofrer de alguma crise existencial e não conseguir lidar com isso, basta alegar que age em nome de causa de esquerda que suas atitudes, por mais violentas que sejam, serão vistas com bons olhos por muita gente. Desse modo você pode ser violento, quebrar tudo e ainda sair como um herói. É isso que acontece com Guilherme Boulos e seus súditos. Quando foi preso, o bárbaro se aproximou ainda mais da falsa santidade que há décadas é atribuída a criminosos, mesmo que tenham cometido assaltos, atentados e assassinatos. Aliás, por falar em santidade, se fizéssemos a versão Guilherme Boulos da conhecida oração de São Francisco de Assis, o resultado seria mais ou menos assim:

Trabalhadores sem teto, fazei-me vosso líder.

Onde houver prosperidade, que eu leve o ressentimento;

Onde houver estabilidade, que eu leve a luta de classes;

Onde houver calmaria, que eu leve a desordem;

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Onde houver consenso, que eu leve a discórdia;

Onde houver avenidas, que eu leve barricadas;

Onde houver fogueira, que eu leve pneus;

Onde houver culpa, que eu leve o vitimismo;

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Onde houver desabrigados, que eu leve a demagogia;

Ó, política, fazei que eu procure mais

Agitar do que conseguir moradias;

Ser fascista sem ser descoberto;

Ganhar sem ter trabalhado;

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Pois é agitando que se aparece;

é mentindo que se cresce;

e é alegar ser preso político que se torna herói.

Alguém duvida que se Guilherme Boulos fosse alçado ao poder, em poucos dias transformaria o Brasil numa ditadura vermelha? Seu “altruísmo” e “santidade” só enganam ingênuos. As barricadas, as pedradas e enfrentamentos com a polícia é só o embrião do que Boulos e sua horda fariam nascer no país.

É preciso que os desavisados e apaixonados saibam que o objetivo da horda MTST não é conquistar moradias. Os verdadeiramente desabrigados continuam desabrigados e sendo massa de manobra. Sem eles, em nome de quem seu líder iria falar? Quanto maior for o número de pessoas sem teto, maior será o nome do mini-ditador Boulos e mais lugares ele terá para badernar. Ele quer a luta, o combate, a desobediência, a imprensa, o destaque, o poder! Guilherme Boulos e seus soldados de rosto coberto não passam de meninos brincando com coisa séria. Essa gente quer o poder pelo poder.

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Sabemos que na Europa da Antiguidade havia diversas hordas bárbaras, mas no Brasil contemporâneo também as temos. Se na Antiguidade tivemos Odoacro com os Hérulos, Clóvis I com os Francos, Alboíno com os Lombardos, etc., hoje temos Lula com o PT, Stédile com o MST e Vagner Freitas com a CUT. Enfim, se no século V tivemos o bárbaro Átila, no século XXI temos o bárbaro Guilherme Boulos.