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Lá vamos nós. Não sou daqueles que acha que não é para se ter preocupação alguma com o clima ou o meio-ambiente, que qualquer sinal de preocupação é coisa de comunista, ou que acreditar o aquecimento global já é sinônimo de ser um globalista perverso. Há bons argumentos conservadores inclusive para se preservar o máximo possível o meio-ambiente, como o filósofo Roger Scruton faz em livro sobre o assunto.

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Dito isso, é inegável que o movimento ambientalista se tornou uma seita extremada, a ponto de muitos falarem em “melancias”: verdes por fora, vermelhos por dentro. A seita melancia dos ecoterroristas, refúgio de muita viúva do comunismo, é das mais poderosas que existem. Deixa o feminismo no chinelo! Até porque conseguiu atrair gente moderada com ares científicos. Tem gente que elimina feto humano rindo, como se fosse unha, mas ama Gaia…

O romantismo no estilo Avatar explica boa parte do fenômeno, mas existe, sim, interesses poderosos por trás, assim como fatores ideológicos (se não dá mais para atacar o capitalismo porque ele supostamente não gera riqueza para todos, então vamos ataca-lo por gerar riqueza demais e ameaçar o planeta).

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Basta ver planos como o Green New Deal de Ocasio-Cortez para retirar a máscara ambiental e ver a essência esquerdista: é a defesa de um governo mundial comandando cada detalhe da economia e da vida do cidadão, ou seja, uma distopia totalitária estalinista!

Chegamos, então, ao caso dos incêndios na Amazônia, que têm mobilizado forte reação da patota de sempre: artistas, “intelectuais”, políticos de esquerda. Estão todos “chocados” com o descaso do governo, e já pedem a cabeça do ministro Ricardo Salles.

Marina Silva, ministra da pasta no governo Lula, que inviabilizava investimentos produtivos para salvar girinos, já devia ter pronto um pedido de impeachment do atual ministro antes mesmo de começar o governo, só aguardando o pretexto. Ele veio das queimadas que também atingem a Bolívia. Oportunismo? Imagina!

Talvez Marina pudesse explicar por que foi durante a sua gestão como ministra (2003-2007) que tivemos MAIS queimadas no país, segundo o próprio Inpe. Não fica parecendo oportunismo e hipocrisia o seu pedido de impeachment do atual ministro?

E por falar em hipocrisia… Até ela, sim, ela mesma, a própria Dilma, entrou no “debate”. Eis o que a pior presidente que o país já teve na história postou: “A SOBERANIA QUEIMA JUNTO COM A AMAZÔNIA E A VENDA DA PETROBRAS. A devastação da floresta é uma face assustadora da destruição da soberania nacional. É um crime de lesa-pátria cometido por Bolsonaro”.

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Mas a destruição da soberania nacional não seria justamente abrir mão do controle estatal na região para as ONGs ambientalistas repletas de dinheiro estrangeiro? Você tem certeza de que há só oportunismo político e hipocrisia na grita pela Amazônia quando até Dilma entra na parada desse jeito, jogando Petrobras – a estatal que ela ajudou a destruir e dilapidar – no meio do discurso.

Não tem jeito: não dá para levar a sério essa preocupação toda com a Amazônia. Cheira a uma afetação de virtude mais queimada do que as árvores da região. Quando a cortina de fumaça baixar, ficará visível o real objetivo: atacar o governo atual. A imagem que melhor traduz essa história toda é mesmo aquela que viralizou, a moça de “luto” pela Amazônia – uma que tem até girafas! Ou tinha, se ao menos Bolsonaro não tivesse acabado com todas elas…

Rodrigo Constantino