Um homem foi morto a tiros no Terminal 2 do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, no fim da manhã desta segunda-feira. Diversos disparos foram ouvidos em frente ao portão de embarque por volta das 11h, quando várias pessoas deixaram o local correndo. Segundo um homem que se identificou como pai da vítima, o nome do jovem, que teria 18 anos, é Marlon Roldão.
Conforme o relato de testemunhas, Marlon estava acompanhado de outras quatro pessoas quando foi atingido. Após a execução, o autor dos disparos fugiu em um carro modelo Cobalt, de placa IWD0971, que o esperava em frente ao local. O veículo foi abandonado pelos criminosos em uma via próxima ao aeroporto.
A área foi isolada para perícia. Brigada Militar, Polícia Federal e Polícia Civil estão no local. O Terminal 2 é utilizado para embarque e desembarque de voos das companhias aéreas Azul e Trip.
O que comentar de algo tão absurdo assim? O Brasil está virando a Colômbia dos tempos de Pablo Escobar, e Porto Alegre, após tantos anos de petismo, parece mesmo Medelin. Uma execução feita dessa forma, à luz do dia, num aeroporto, na frente de várias testemunhas, é a comprovação da total impunidade, da ousadia dos bandidos, do clima de anomia que vem tomando conta do país.
Não há mais lei. A sensação de insegurança é crescente. Das “janelas quebradas” chegamos ao ambiente anárquico de “salve-se quem puder”. O homem virou o lobo do homem onde o estado fracassou. Um estado inchado, agigantado, que se arroga o direito de se meter em tudo, e por isso mesmo deixa suas funções precípuas de lado, como a segurança e a justiça.
Até onde isso vai? Onde isso vai parar? Se os países ocidentais civilizados lutam contra o terrorismo islâmico, o Brasil nem precisa disso: tem no crime comum seu próprio terror. E depois ainda precisa aturar os “intelectuais” e os artistas engajados de esquerda defendendo os marginais, como se “vítimas da sociedade” fossem, e não monstros que escolheram esse caminho e não demonstram sensibilidade alguma para com a população ordeira e trabalhadora.
O Brasil é mesmo uma terra sem lei. E pior: com o respaldo ideológico para justificar a bagunça toda.
Rodrigo Constantino