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Homens que menstruam? Não, isso não é normal!
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Vivemos em tempos muito estranhos, em que o pós-modernismo acabou com qualquer conceito de normalidade. Se tudo é normal, então nada o é. Se tudo é arte, nada é arte. Se não existe certo ou errado, de forma minimamente objetiva, então nada é certo, ou nada errado. E por aí vai.

Essa mentalidade foi um convite para as maiores bizarrices do mundo serem banalizadas, tratadas como normais, como “apenas diferentes”. Some-se a isso o politicamente correto, a hiper-sensibilidade das novas gerações mimadas, e o sentimento de culpa incutido nas elites, especialmente naqueles que são os vilões de todos os males do planeta (os homens brancos heterossexuais judeus ou cristãos), e temos uma combinação explosiva.

Tão explosiva que faz com que muitos considerem a maior aberração do mundo não um transgênero na linha de batalha dos militares, mas um presidente que veta tal presença. Monstro! Insensível! E a decisão tem o efeito devastador de um terremoto. Minto: de um tsunami. A elite sensível aprisionada em sua bolha jura que essa pauta – a busca dos “direitos” das “minorias” – é a mais relevante de todas, mais até do que derrotar com eficiência os terroristas.

Esses, aliás, são vistos como “apenas diferentes”, e muitas vezes seus atos bárbaros são justificados com base nos “pecados” do próprio Ocidente. Volta-se ao denominador comum desses movimentos todos: demonizar o homem branco heterossexual judeu ou cristão, ainda que abraçando muçulmanos que enforcam tais “minorias” em seus quintais. As incoerências são infindáveis, como esta, exposta nesse desenho:

Ou seja, a esquerda quer mais controle sobre a venda de armas, alega que o governo federal deveria ter um cadastro nacional e aplicar testes subjetivos para verificar a saúde mental das pessoas, e só aí permitir a venda das armas, mas ao mesmo tempo quer colocar um transgênero, claramente confuso, com o acesso às armas mais pesadas, a artilharia pesada do Exército? É que talvez os “progressistas” considerem o transgênero muito normal, e o eleitor do Trump um maluco completo que deve ser afastado das armas…

Mas, seguindo na descoberta de bizarrices tidas como absolutamente normais pela imprensa, deparei-me com um “homem” que também menstrua. Sim, “o” artista escreveu até poema para tratar do assunto (e você aí, valorizando tipos obsoletos como Shakespeare, ícone da sociedade machista patriarcal colonialista imperialista preconceituosa britânica). Eis a imagem desgusting que “ele” postou (e peço vênia às senhoras, mas tem efeito pedagógico):

Deixe-me explicar uma coisa para “o sujeito” e os leitores: fosse mesmo um homem, essa imagem seria o maior pânico do mundo, já que sangue nessa região, quando se trata efetivamente de homens, não é algo inofensivo como a menstruação, mas o pavor de todo macho: ter seu instrumento capado. O que, diga-se, os homens trans fazem voluntariamente, para se transformar em “mulher”.

Mas não podemos mais dizer que isso é um distúrbio mental, uma doença. Nem mesmo se apontarmos para o elevado índice de suicídio entre transgêneros, como fez Lady Gaga sem saber que dava munição para Trump, não contra ele. Podemos – e devemos – sentir pena de quem vive nessa situação de confusão, mas a pior reação possível é tratar como normal aquilo que é distúrbio. A elite culpada pensa que ajuda assim, mas só atrapalha.

Nascer com um pênis, com os cromossomos XY, e resolver cortar o troço fora e “virar mulher” não pode, nem aqui nem na China, ser considerado algo normal, uma simples questão de gosto, de preferência, como quem prefere o azul ao rosa ou vice-versa. Não! Biologia é ciência. Sejamos adultos para tratar do tema de forma séria e responsável. Mutilar o próprio corpo dessa maneira é um sinal claro de mente perturbada, que precisa de ajuda profissional, não de curtidas nas redes sociais.

O mundo sempre teve maluco. A diferença é que, hoje, o maluco é o normal, aquele que ainda acha que existe a maluquice. O resto todo está liberado, pode agir como quiser, pode se transformar em tigre, em golfinho, praticar orgia e chamá-la de “poliamor”, transar com uma cabra e chamar de “família”. Vale tudo no mundo insano da pós-modernidade, e não faltam libertários para confundir libertinagem e bizarrice com liberdade individual.

Fecho com o vídeo de Gavin McInnes sobre a decisão de Trump, totalmente hilário e politicamente incorreto, uma arma ácida, mas a única que chama a devida atenção para o ridículo em que a humanidade afluente ocidental se meteu por conta desses “intelectuais” que deveriam buscar tratamento num divã, em vez de transformar o mundo num hospício:

PS: Um leitor me alertou de que esta história talvez não passe de uma pegadinha do pessoal do forum 4chan. Não achei nada a respeito ainda. Mas caso realmente seja, é uma boa mostra do tempo em que vivemos. Recebi o link da matéria do UOL do editor de Ideias da Gazeta do Povo, Jones Rossi. Estamos vivendo tempos tão loucos que não nos pareceu algo tão fora da realidade, embora, é claro, coisa de quem não bate bem da cachola. Para o UOL, é lindo e empoderador. Achamos uma bobagem. A realidade, seja ela qual for, está mais próxima da segunda hipótese.

Rodrigo Constantino

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