Essa coluna de Renato Follador resume muito bem o abismo que tem sido aberto entre Argentina, sob o liberal Mauricio Macri, e o Brasil, sob a socialista Dilma:
Em somente dois meses na presidência da Argentina, Maurício Macri retirou todas as restrições de importações, zerou o imposto de exportação de trigo, milho e carne, e reduziu o da soja, automóveis e motos. Mesmo assim, a arrecadação aumentou.
Denunciou o acordo com o Irã, expulsou médicos cubanos sob a justificativa de que não financiaria ditaduras enganando a população com uma pseudo assistência médica. Demitiu 19 mil comissionados, desmontou a “Ley de Medios” e anunciou que vai pagar todas as dívidas dos importadores argentinos, no total de US$ 5 bilhões, 80% delas com exportadores brasileiros.
Na semana passada, ainda quitou US$ 2,3 bilhões com credores italianos e conseguiu deságio de 30% para pagar a parcela restante de US$ 9 bi com fundos “abutres”. A Argentina voltou ao mercado mundial de capitais, depois de 10 anos de kirchnerismo, em que foi a leprosa do mundo.
Há duas semanas, investidores internacionais fizeram fila em Davos para falar com ele.
Enquanto isso, no Brasil, o Congresso parado sob o comando de dois denunciados e a presidente, sustentada por um partido esfacelado pela contradição e pela corrupção, reafirma sua incompetência, arrogância e impopularidade para fazer as reformas necessárias.
Mais uma vez se confirma a tese de que governos são resultado da qualidade e da visão estratégica de seus governantes.
Nunca pensei que teria inveja da Argentina.
Nem eu! Mas é inevitável quando analisamos a segunda derivada, a direção dos eventos na margem, as mudanças em cada país. O Brasil segue na rota bolivariana socialista, com um governo corrupto aumentando impostos e destruindo a economia. A Argentina, depois de se livrar de sua “Dilma bocuda”, de colocar Cristina Kirchner para correr, vem adotando várias medidas corretas sob a batuta do empresário liberal Mauricio Macri. E os resultados já são evidentes.
Tem uma coisinha só, bem chata para a esquerda, que precisa ser lembrada de tempos em tempos: o liberalismo sempre funciona, o socialismo sempre fracassa. Sempre! E não será diferente nos casos do Brasil e da Argentina. Enquanto os argentinos respiram aliviados com as medidas de seu novo presidente, o Brasil petista acaba de ser rebaixado uma vez mais, pela Moody’s. Ou seja, fica mais difícil ainda das empresas brasileiras se financiarem para investir. E ainda vem mais imposto aí…
Ou o Brasil troca logo de comando, ou vamos afundar de vez! Faça sua parte, indo às ruas protestar no dia 13 de março. Nós também podemos ter um Macri no governo!!!
Rodrigo Constantino
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