A Fox News relatou nesta quarta que o Irã fez testes com um míssil de longo alcance, capaz de atingir Tel Aviv e Jerusalém, em que constava a mensagem “varrer Israel da Terra” escrita em hebraico. Mais provocação é impossível. Isso, vale lembrar, pouco depois que Obama, o frouxo, assinou acordo com o país, que estaria se tornando mais “moderado” (sei…).
A notícia, pelo visto, não é de grande interesse da imprensa nacional. Em rápida busca, encontrei o ocorrido somente em sites menores. Aqui, por exemplo:
Nesta terça (8) e quarta (9), o Irã fez testes de lançamento de dois mísseis balísticos. Segundo a agência de notícias Associated Press, neles havia uma ameaça escrita em hebraico. Isso deixa claro que o governo de Teerã está ignorando as ameaças de sanções feitas pelos Estados Unidos.
Os dois mísseis Qadr H atingiram seus alvos, a uma distância de 1.400 quilômetros no sudeste do país. A inscrição era: “Israel deve ser varrido da Terra”. Para efeitos de comparação, tanto Jerusalém quanto Tel Aviv ficam a cerca de mil quilômetros do local do lançamento. Além disso, essa frase foi dita em outras ocasiões pelo aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do país.
Oficialmente, os testes foram realizados como parte de manobras militares. Teerã divulgou que eles visam demonstrar “a disposição permanente das forças armadas do Irã para repelir qualquer ameaça à segurança nacional”.
A Guarda Revolucionária Islâmica, responsável pelos mísseis balísticos, anunciou que seu objetivo era mostrar o “poder de dissuasão” da República Islâmica do Irã.
O vice-presidente dos EUA Joe Biden, que está em visita oficial a Israel, disse que: “Se o Irã romper os termos do acordo nuclear do ano passado, nós vamos agir.”
Justiça seja feita, a Folha noticiou o evento, mas reparem que coisa curiosa: não há uma só menção à mensagem contida no míssil, com clara provocação aos judeus. Não era uma parte importante, eu diria fundamental da notícia? Pelo visto, não. Afinal, não fica bem na narrativa vitimista da esquerda “progressista” colocar Irã como o vilão e Israel como a vítima. Israel é aliado dos Estados Unidos, um país capitalista, próspero mesmo sem petróleo. Precisa ser visto como o agressor na história.
Enquanto isso, temos um regime avançando na busca de sua arma nuclear, desafiando o mundo todo, desrespeitando a ONU, tudo isso seguro de que o presidente banana dos Estados Unidos estará disposto a assinar acordos benevolentes para evitar alguma ação mais firme. Sempre que os americanos tiveram no poder alguém pusilânime, fraco, os inimigos da liberdade se mostraram mais ousados.
PS: Aproveito para fazer aquela minha manjada pergunta: onde está a Fox News do Brasil?
Rodrigo Constantino
Governadores e oposição articulam derrubada do decreto de Lula sobre uso da força policial
Tensão aumenta com pressão da esquerda, mas Exército diz que não vai acabar com kids pretos
O começo da luta contra a resolução do Conanda
Governo não vai recorrer contra decisão de Dino que barrou R$ 4,2 bilhões em emendas
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS