Mais de 50 pessoas morreram e outras 406 ficaram feridas na noite deste domingo (1º), após um atirador abrir fogo contra a plateia de um festival de música country ao ar livre em Las Vegas, nos Estados Unidos. Ao menos 14 feridos seguem em estado grave. O caso ocorreu na principal avenida da cidade, a Strip.
Este foi o ataque com maior número de vítimas na história dos Estados Unidos, superando o atentado de 2016 em uma casa noturna em Orlando, Flórida. Na ocasião, um atirador que alegou ter ligações com a organização terrorista Estado Islâmico matou 49 pessoas.
A polícia informou que o processo de identificação dos corpos deve ser demorado. Segundo o Itamaraty, não há informações sobre brasileiros entre as vítimas.
O Estado Islâmico reivindicou a autoria do atentado, embora a polícia americana ainda não tenha confirmado ligação entre o caso e a organização.
Ainda há muita falta de informação sobre isso tudo, e é preciso cautela. Por isso mesmo revolta ver a imprensa já focando na questão do desarmamento, de forma oportunista e absurda, uma vez que o assassino teria usado uma arma já proibida para cidadão comum no país. Vamos respeitar as vítimas e os fatos!
O irmão do terrorista diz que ele era uma pessoa comum, que não tinha metralhadoras em casa, que tinha um diploma universitário e um emprego. Como explicar um ato monstruoso desses? O que pode levar alguém aparentemente normal a cometer uma monstruosidade dessas?
Ninguém sabe. Mas cabem algumas reflexões aqui. Muros podem impedir a entrada de marginais e terroristas estrangeiros, mas como combater doutrinação ideológica à distância, que converte gente local em assassino terrorista? Não há saída fácil.
Niilistas, alienados, gente recalcada sem propósito na vida ou mentalmente perturbada pode ser seduzida pelas forças do Mal. E antes que falemos em apenas alguns malucos isolados, é preciso lembrar quantos o comunismo e o nazismo converteram em terroristas assassinos no passado, ou mesmo no presente.
Por isso acho que o inimigo é a ideologia acima de tudo, e a comparação entre comunismo ontem e islamismo fundamentalista hoje é adequada. Afinal, no lugar do comunismo, meio fora de moda, é o radicalismo islâmico que tem atraído os niilistas ocidentais. Combater a jihad, portanto, será acima de tudo uma tarefa ideológica, como defendo nesse vídeo, resenhando o livro do Dr. Sebastian Gorka:
Um dia muito triste. Um dia de luto para a América, para o mundo todo. Pessoas vão curtir um show de música e acabam mortas ou feridas por um lunático movido por uma doentia pulsão de morte, por algum desequilíbrio grave, por uma ideologia nefasta, talvez. É tudo muito lamentável. Que as famílias das vítimas encontrem forças para superar essa dor!
Rodrigo Constantino
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