Deu na Gazeta:
Israel acusou forças iranianas baseadas na Síria de terem disparado 20 foguetes contra bases militares israelenses nas colinas de Golã nesta quarta-feira (9; quinta-feira no horário local). Ninguém ficou ferido no lado israelense. Segundo o Exército de Israel, os danos foram “limitados” e o ataque foi retaliado.
Um porta-voz militar israelense disse que os foguetes foram disparados pela força Quds do Irã, uma unidade de forças especiais afiliada à Guarda Revolucionária do Irã, marcando a primeira vez que as forças iranianas dispararam diretamente contra tropas israelenses.
Do monte Bental, nas colinas de Golã, o porta-voz do Exército israelense, tenente-coronel Jonathan Conricus, apontou para onde disse que um lança-foguetes iraniano havia disparado contra Israel logo após a meia-noite. “Ficou muito claro o que os iranianos estavam fazendo, atacando Israel de solo sírio”.
O Exército israelense disse nesta quinta-feira (10) que bombardeou dezenas de instalações militares ligadas ao Irã na Síria.
O Exército disse em um comunicado que seus caças tinham como alvo os pontos de inteligência e logística iraniana em Damasco, bem como armazéns de munição, postos de observação e militares.
Israel atacou 70 locais ligados ao Irã na Síria. “Este foi de longe o maior ataque que fizemos contra locais iranianos”, disse o porta-voz do Exército israelense, tenente-coronel Jonathan Conricus.
O destaque no jornal O GLOBO, porém, foi só da reação de Israel, como se o país fosse o agressor:
A estimativa é que o Hezbollah tenha uns 50 mil mísseis apontados para Israel, estacionados no sul do Líbano. Se os terroristas do Hezbollah resolverem atacar também, e Israel está em estado de alerta máximo com o aniversário de seus 70 anos se aproximando, vai ser um caos. Israel certamente reagiria com força, e o Líbano poderia sofrer muito por isso.
As retaliações israelenses são necessárias para sua sobrevivência, uma vez que o país está cercado de inimigos fanáticos que querem nada menos do que sua destruição. A “guerra de propaganda” contra Israel causa muita histeria no mundo, com a cumplicidade da grande imprensa, que costuma mostrar apenas um lado e ocultar o essencial: Israel vive sob ataque e tem o direito de se defender.
Israel – e isso é bom que fique bem claro – não vai deixar de se defender por conta do mimimi da imprensa e da campanha midiática histérica que sempre inverte as coisas. Os israelenses – judeus e muçulmanos – sabem que sua própria sobrevivência está em jogo. Seguem vídeos que gravei quando estive lá, um em Siderot, cidade constantemente ameaçada pelo Hamas na Faixa de Gaza, e outro com um militar de origem brasileira que luta ao lado de drusos para proteger a nação mais próspera e livre da região:
O mundo precisa, mais do que nunca, de clareza moral nesse momento. Quem tenta culpar Trump ou Israel pelos ataques adota a tática de atacar as vítimas e poupar os algozes. Esses grupos são terroristas e querem “varrer Israel do mapa”. O arsenal militar israelense, porém, tem capacidade de dizimar essas forças adversárias, e isso ficou claro nessa rápida resposta:
Nesta quarta, às 02:25h da manhã, o Irã instalou 3 companhias completas no sul da Síria e às 02:45h da manhã, tropas iranianas dispararam 22 mísseis Farj3 e Farj5 contra a 42a Companhia de Blindados do Golan. O sistema de defesa Kipat Barzel – Iron Dome – interceptou todos os mísseis e, às 02:57h da manhã, Israel retaliou com os seguintes números:
– 28 caças Sírios e Iranianos, instalados na Síria, foram destruídos;
– 72 bases de lançamento de mísseis Farj3, Farj5 e Hrjab7 foram destruídas;
– 3 companhias iranianas inteiras foram destruídas.
Tudo isso, vale lembrar, em apenas dez minutos! A turma da ONU adoraria ver Israel impedido de se defender, mas isso não vai acontecer. Não importa o quanto a mídia deforme a realidade para pintar Israel como o vilão nessa história, os israelenses farão aquilo que é certo, que precisa ser feito, para sua sobrevivência.
Tomara que os terroristas do Hezbollah, os mais armados da região, tenham a clara noção disso, e entendam que a Rússia não vai se meter nessa bagunça de forma direta, até porque isso obrigaria os Estados Unidos a entrar na confusão também. Sendo o Hezbollah hoje parte do governo do Líbano, um ataque desses seria uma declaração de guerra oficial, algo temerário. Torçamos para que os malucos tenham algum juízo remanescente, pelo bem dos libaneses, muitos deles cristãos…
Rodrigo Constantino
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS