A atriz e ativista de esquerda Jane Fonda disse em uma entrevista na CNN que já sabia do abuso sexual de Harvey Weinstein há um ano, quando uma das vítimas lhe contou seu caso. Apesar disso, ela preferiu se calar, e se diz agora envergonhada por isso. A entrevistadora pergunta o motivo do silêncio, já que ela é tão “corajosa”, e Fonda coloca a culpa nesse “direito masculino” que existiria na sociedade machista, não no fato de se tratar de um importante colaborador da esquerda:
Jane Fonda reconhece que Harvey Weinstein era uma pessoa ruim, não só pelos abusos sexuais, mas por como tratava todos, seus funcionários. Curiosamente essa revelação também só veio à tona agora, pois nenhum ativista de esquerda atacava Harvey antes, quando ele era paparicado por todos os democratas como um dos produtores mais engajados nas causas “progressistas”.
Aliás, a cara de pau é tanta que os “moralistas” da esquerda, mesmo agora, deram um jeito de atacar… Trump! A própria Jane Fonda encerrou sua entrevista acusando o presidente, falando que ter alguém como ele no comando é um péssimo exemplo para os demais e que prejudica essa luta feminista contra os predadores sexuais. Ela ignora que Weinstein era um dos maiores doadores de campanha dos democratas!
Harvey Weinstein era influente em Hollywood e nos meios democratas, e por isso seu “segredo aberto” foi mantido sob sigilo por tanto tempo, permitindo que novas mulheres fossem vítimas do predador sexual. Como aconteceu com Bill Clinton, diga-se, e nada mais hipócrita do que Hillary se dizendo “enojada” e “chocada” com Harvey, alegando ser “imperdoável” o que ele fez, sendo que ela não só perdoou o maridão como o ajudou a calar suas vítimas como testemunhas.
O cinismo dessa beautiful people é tanto que o grupo Democratas for Trump resolveu espetar de forma bem direta:
O DNC, ou Centro Nacional Democrata, tem uma quantidade impressionante de gente indecente e metida em escândalos. Mas nada disso importa quando é para a esquerda fazer um teatro moralista e condenar Trump por falas privadas de vestiário. É a atuação mais empenhada desses artistas, sem dúvida.
No Brasil conhecemos bem o duplo padrão da esquerda e das feministas. Quando Lula fala em “mulher de grelo duro”, isso é bonitinho, mas se Temer elogia as mulheres que cuidam das finanças familiares e do supermercado, ele é um machista execrável. Se Marcelo Freixo é acusado de agressão pela própria ex-mulher, a turma fica em silêncio, mas basta qualquer boato para vir com suas garras contra qualquer um que não seja socialista.
A máscara já caiu faz tempo. É muita hipocrisia. É muita canalhice. As afetações moralistas dessa gente imoral não convence mais ninguém. É “Fake News”.
Rodrigo Constantino