Como que um deputado da causa gay como Jean Wyllys pode, ao mesmo tempo, ser de um partido socialista que enaltece o regime cubano? Não sabe ele que Fidel Castro era homofóbico até o último fio de sua longa barba, e que perseguia homossexuais? Nunca leu Antes do Anoitecer, de Reinaldo Arenas, transformado em filme com Javier Barden? Não tomou conhecimento de como Che Guevara pensava sobre os “viados”, que deveriam ser reeducados em campo de trabalho forçado?
E mesmo assim o sujeito continua lá, num partido que lamenta a morte do tirano homofóbico. Como pode? Simples, meu caro leitor, muito simples. Eis o que Jean Wyllys viu em Fidel e Che: a virilidade do poder totalitário! O deputado socialista se encantou com a ditadura de Fidel.
Posso até imaginar uma alma de tirano aprisionada naquele frágil corpo de gazela, enlouquecida para sair, ser libertada e poder, com isso, escravizar os outros. Essa turma odeia a liberdade e a democracia, e faria tudo para ter uma fração do poder que Fidel concentrava. Já pensou, poder eliminar aquela gente incômoda que faz perguntas difíceis?
Veja como Jean Wyllys sai do armário totalitário quando confrontado por Arthur do Val, do Mamãefalei. O deputado quer saber de uma tal autorização para filmá-lo. Diz que só deve explicação ao “povo”, em sua cabeça deturpada apenas aqueles que o elegeram. E parte para a agressão, tentando intimidar (risos) o bravo jovem que deseja somente uma resposta. Será que Artur levou unhadas? Eis as imagens:
Como podemos ver, Jean Wyllys tem um sangue autoritário correndo por dentro daquelas veias delicadas. Não suporta a democracia, a pluralidade, o confronto com jornalistas independentes. E ainda acusa o outro de ser “fascista”. Só faltou cuspir na cara do Arthur, como fez com Bolsonaro. Ah, se essa turma tivesse o poder de um Fidel por aqui…
Rodrigo Constantino
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