O elo entre Hollywood e o esquerdismo radical já é antigo e amplamente documentado e analisado. Em meu Esquerda Caviar, tratei de várias possíveis causas para o fenômeno, assim como expus as inúmeras incoerências de várias celebridades. O que um ator pensa sobre política ou economia não deveria importar tanto. Infelizmente, eles exercem influência, especialmente nos mais jovens, e por isso devemos rebater suas sandices.
O mais recente “idiota útil” da extrema-esquerda foi Jim Carrey, o humorista que fez “O Mentiroso”, entre tantos outros filmes de comédia. No show de Bill Maher, Carrey já chegou dando uma mega “lacrada”, com seus novos tênis Nike, em apoio à empresa que escolheu um jogador de futebol decadente como garoto-propaganda, só porque ele resolveu desrespeitar os símbolos patrióticos e atacar Trump e a polícia. Jogar para a plateia “liberal” é com essa turma mesmo.
Mas o que mais chamou a atenção foi quando Carrey disse que os democratas não deveriam pedir desculpas pela defesa do socialismo, e sim sair da toca e assumir sua defesa. O socialismo, que para essa gente é sinônimo de Suécia, e não Venezuela, tem conquistado mais e mais adeptos na juventude, graças aos “intelectuais” que tomaram as universidades e a esses artistas que ajudam a popularizar o conceito, ainda que sem clara definição. O importante é “sentir”, mostrar-se “sensível” para com as “minorias”. Basta isso.
Nem tudo foi baboseira, porém. Houve um momento em que Carrey efetivamente disse algo sensato, e que passou despercebido por muitos. Eis um trecho que merece destaque:
Nós somos infantilizados pela televisão. Somos ensinados a pensar pela televisão – essa é a coisa perigosa sobre o que está acontecendo agora. Há gerações crescendo agora que estão aprendendo a mentir, que mentir é OK, que você deveria odiar metade do país. E – se alguma coisa – nós temos que voltar a um lugar onde nós percebemos que um voto não é quem você é, você sabe, e porque você votou em um republicano você não é estúpido, você não é diferente, você é não é inútil. Você sabe, eu poderia dividir o pão com qualquer um que votasse em Trump. Nós poderíamos encontrar um terreno comum para amar uns aos outros, você sabe.
Recebeu aplausos tímidos nesse momento de lucidez. Nada comparado a quando defendeu o socialismo abertamente. Ou quando disse que Lincoln foi um grande líder porque uniu a nação (nevermind a guerra civil que matou 600 mil americanos, o equivalente a 6 milhões hoje), comparando-o a Obama, e detonando Trump por representar o oposto, a desunião do país (como se estivesse realmente unido antes, com Obama, quando a polarização racial chegou ao ápice e movimentos como o Black Lives Matter surgiram e cresceram).
Socialismo, para Maher e Carrey, é o sistema canadense. E ambos ainda acham que o modelo estatal de saúde é uma maravilha no país vizinho. Mentira! Fake News! Mas quem liga para a verdade quando se tem uma ideologia para acalentar corações sem precisar passar pela razão? Pregar o socialismo, com todos os seus milhões na conta, só para ser visto como “bonzinho” é realmente moleza. Já se um Bernie Sanders da vida realmente for eleito, aí a brincadeira fica séria e poderá custar muito, muito caro ao país todo.
É por isso que atores como Jim Carrey precisam ser desmascarados: eles seduzem a garotada. “Se aquele ator legal e engraçado defende o socialismo, então o socialismo não deve ser esse bicho-papão que os conservadores falam”. Eis onde mora o perigo!
Rodrigo Constantino
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