Após o fracasso da esquerda radical no poder no Brasil e da desgraça causada pelo socialismo na Venezuela, os “jornalistas” de esquerda fazem de tudo para tentar usurpar o termo “liberalismo” como fizeram os esquerdistas americanos, enquanto tentam associar “conservadorismo” a tudo que há de mais retrógrado e autoritário no planeta.
Nesse esforço, poupar o Islã é parte fundamental da estratégia, e por isso carros, armas e facas passam a matar suas vítimas como se não houvesse o sujeito do crime, sempre oculto nas manchetes. Mas não basta poupar o Islã: é preciso substituir sua ala mais extremista pelo próprio conceito de conservadorismo, de modo a criar uma associação automática entre preconceito autoritário e direita, não Islã.
Foi exatamente o que fez essa reportagem de O GLOBO. O jornal carioca trocou, na maior cara de pau, os radicais islâmicos por “conservadores”, e numa matéria com 360 palavras, termos associados diretamente ao conservadorismo aparecem cinco vezes, inclusive no título e na legenda em destaque, enquanto o único termo ligado ao Islã que surge é para definir o véu da moça, que seria islâmico.
O leitor termina a leitura sem ter a mais vaga ideia de que o regime autoritário e machista da Arábia Saudita não é conservador, e sim islâmico, que não tem absolutamente nada a ver com Burke e companhia, e sim com Mohammed e seus fiéis discípulos. A moça, talvez uma feminista, desafiou não o Islã opressor que exige total submissão, mas o “conservadorismo”, ou seja, o Partido Republicano de Trump!
E isso, não custa lembrar, sabendo-se que as feministas costumam pregar o esquerdismo, mesmo ao lado de muçulmanos, só para atacar a civilização ocidental e o legado do “homem branco”. Quem combate esse tipo de abuso é justamente a direita republicana, os conservadores, que são depois acusados de “islamofobia” pelas próprias feministas e esquerdistas em geral. É muita inversão de fatos mesmo…
Rodrigo Constantino
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