Deu, claro, na Fox News (onde mais?): jornalista do “imparcial” (risos) Washington Post foi a um evento, fora da agenda e sem o conhecimento dos chefes, conspirar com George Soros, o especulador bilionário e maior financiador de causas socialistas mundo afora (até aquela coisa chamada Mídia Ninja recebe grana do especulador capitalista no Brasil).
Uma fonte do próprio Post disse ao Washginton Free Beacon que Janell Ross foi a um evento top-secret de “liberais” na Califórnia sem notificar seus superiores. O evento foi organizado pelo Democracy Alliance, a maior rede de doadores dedicados a construir um mundo “progressista”, de acordo com o próprio site oficial. O grupo também alega desempenhar um papel de liderança no preparo da infraestrutura necessária para o avanço dessa agenda nos Estados Unidos.
O grupo prefere manter as identidades dos membros e convidados em sigilo, mas o Beacon conseguiu uma agenda detalhada do evento, inclusive com os convidados. O jornal divulgou a lista, o que fez o grupo aumentar a segurança e pedir aos participantes para não revelar o conteúdo dos encontros nas redes sociais. Esquerda e transparência, tudo a ver…
Entre os convidados estava Ross, que bancava a jornalista imparcial no “prestigiado” Washington Post. Enquanto o slogan do jornal é “Democracia morre no escuro”, a jornalista achou melhor manter seus superiores no escuro sobre ir a tal evento “liberal” e circular entre os maiores financiadores do Partido Democrata nos corredores sigilosos do evento.
De acordo com a agenda divulgada pelo Beacon, o painel de Ross tinha como meta ajudar a preparar a “narrativa econômica correta” e foi seguida imediatamente pela senadora democrata Amy Klobuchar sobre a interferência russa nas eleições de 2016.
O vice-presidente do Media Research Center, Dan Gainor, chamou isso de um caso típico de coordenação entre esquerda e jornalismo para derrotar conservadores. “Alguém deveria apresentar a Ross e seu chefe o código de ética da Sociedade de Jornalistas Profissionais. Parece que eles não leram, ou qualquer outro texto sobre ética jornalística”, desabafou.
CNN, Post, NYT, MSNBC e tantos outros veículos da mídia mainstream são apenas braços do Partido Democrata, com uma agenda esquerdista muitas vezes escondida atrás da aparência de isenção e imparcialidade. É irônico que a Fox News seja a única rotulada por seu viés ideológico, enquanto as demais, todas de esquerda, sejam consideradas neutras pelos esquerdistas que, eles também, fingem ser imparciais. É como se somente a direita devesse ser apresentada assim.
Enquanto pode parecer surpreendente que uma jornalista como Ross vá a um evento tão partidário desses, e de forma sigilosa, uma olhada em seus arquivos no Post deveria ajudar a esclarecer o viés. Lá está toda a agenda “progressista”, disfarçada ou nem tanto. Uma das chamadas compara Trump a O.J. Simpson, enquanto outras falam de discriminação racial ou de gênero. A maioria de sua cobertura das eleições em 2016 teve um viés anti-Trump. Imparcial? Sei…
Como dinheiro nunca foi problema para a esquerda, cada membro do grupo “liberal” secreto se comprometeu a doar ao menos $20 mil para ajudar no avanço da agenda “progressista”. O evento durou três dias e ocorreu no luxuoso La Costa Resort. De acordo com o jornal que vazou as informações, Soros foi apresentado por uma mensagem de vídeo da senadora democrata Kamala Harris e a representante da minoria democrata na Câmara, Nancy Pelosi, a perua ricaça que encampa causas igualitárias.
Para quem conhece a esquerda de perto, nenhuma novidade. Hipocrisia, segredos, ricaços, reuniões escondidas para ajudar a construir uma narrativa ideológica, e jornalistas que seguem essa agenda enquanto simulam imparcialidade para mentir melhor. Não é isso que a esquerda faz há décadas?
Rodrigo Constantino
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